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Plinio Corrêa de Oliveira
Revolução e Contra-Revolução

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6. OS AGENTES DA REVOLUÇÃO: A MAÇONARIA E AS DEMAIS FORÇAS SECRETAS

 

Uma vez que estamos estudando as forças propulsoras da Revolução, convém que digamos uma palavra sobre os agentes desta.

Não acreditamos que o mero dinamismo das paixões e dos erros dos homens possa conjugar meios tão diversos, para a consecução de um único fim, isto é, a vitória da Revolução.

Produzir um processo tão coerente, tão contínuo, como o da Revolução, através das mil vicissitudes de séculos inteiros, cheios de imprevistos de toda ordem, nos parece impossível sem a ação de gerações sucessivas de conspiradores de uma inteligência e um poder extraordinários. Pensar que sem isto a Revolução teria chegado ao estado em que se encontra, é o mesmo que admitir que centenas de letras atiradas por uma janela poderiam dispor-se espontaneamente no chão, de maneira a formar uma obra qualquer, por exemplo, a "Ode a Satã", de Carducci.

As forças propulsoras da Revolução têm sido manipuladas até aqui por agentes sagacíssimos, que delas se têm servido como meios para realizar o processo revolucionário.

De modo geral, podem qualificar-se agentes da Revolução todas as seitas, de qualquer natureza, engendradas por ela, desde seu nascedouro até nossos dias, para a difusão do pensamento ou a articulação das tramas revolucionárias. Porém, a seita-mestra, em torno da qual todas se articulam como simples forças auxiliares --por vezes conscientemente, e outras vezes não-- é a Maçonaria, segundo claramente decorre dos documentos pontifícios, e especialmente da Encíclica "Humanum Genus" de Leão XIII, de 20 de abril de 1884 (Bonne Presse, Paris, vol. I, pp. 242 a 276).

O êxito que até aqui têm alcançado esses conspiradores, e particularmente a Maçonaria, devesse não só ao fato de possuírem incontestável capacidade de se articularem e conspirarem, mas também ao seu lúcido conhecimento do que seja a essência profunda da Revolução, e de como utilizar as leis naturais --falamos das da política, da sociologia, da psicologia, da arte, da economia, etc.-- para fazer progredir a realização de seus planos.

Nesse sentido os agentes do caos e da subversão fazem como o cientista, que em vez de agir por si só, estuda e põe em ação as forças, mil vezes mais poderosas, da natureza.

É o que, além de explicar em grande parte o êxito da Revolução, constitui importante indicação para os soldados da Contra-Revolução.

 

 




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