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Plinio Corrêa de Oliveira Revolução e Contra-Revolução IntraText CT - Texto |
D. Cultura e civilização por excelência
De todos estes dados é fácil inferior que a cultura e a civilização católica são a cultura por excelência. É preciso acrescentar que não podem existir senão em povos católicos. Realmente, se bem que o homem possa conhecer os princípios da Lei Natural por sua própria razão, não pode um povo, sem o Magistério da Igreja, manter-se duravelmente no conhecimento de todos eles (cfr. Concílio Vaticano I, sess. III, cap. 2 -- D. 1786). E, por este motivo, um povo que não professe a verdadeira Religião não pode duravelmente praticar todos os Mandamentos (cfr. Concílio de Trento, sess. VI, cap. 2 -- D. 812). Nestas condições, e como sem o conhecimento e a observância da Lei de Deus não pode haver ordem cristã, a civilização e a cultura por excelência só são possíveis no grêmio da Santa Igreja. Com efeito, de acordo com o que disse São Pio X, a civilização "é tanto mais verdadeira, mais durável, mais fecunda em frutos preciosos, quanto mais puramente cristã; tanto mais decadente, para grande desgraça da sociedade, quanto mais se subtrai à idéia cristã. Por isto, pela força intrínseca das coisas, a Igreja torna-se também de fato a guardiã e protetora da civilização cristã" (Encíclica "Il Fermo Proposito", de 11-VI-1905 -- "Bonne Presse", Paris, vol. II, p. 92).