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Plinio Corrêa de Oliveira
Revolução e Contra-Revolução

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2. O GERME DA REVOLUÇÃO

 

Tal tendência fundamental à revolta pode, em dado momento, ter o consentimento do livre arbítrio. O homem decaído peca, assim, violando um ou outro Mandamento. Mas suas revolta pode ir além, e chegar até o ódio, mais ou menos inconfessado, à própria ordem moral em seu conjunto. Esse ódio, revolucionário por essência, pode gerar erros doutrinários, e até levar à profissão consciente e explícita de princípios contrários à Lei moral e à doutrina revelada, enquanto tais, o que constitui um pecado contra o Espírito Santo. Quando esse ódio começou a dirigir as tendências mais profundas da História do Ocidente, teve início a Revolução cujo processo hoje se desenrola e em cujos erros doutrinários ele imprimiu vigorosamente sua marca. Ele é a causa mais ativa da grande apostasia hodierna. Por sua natureza, é ele algo que não pode ser reduzido simplesmente a um sistema doutrinário: é a paixão desregrada, em altíssimo grau de exacerbação.

Como é fácil ver, tal afirmação, relativa a esta Revolução em concreto, não implica em dizer que há sempre uma paixão desordenada na raiz de todo erro.

E nem implica em negar que muitas vezes foi um erro que desencadeou nesta ou naquela alma, ou mesmo neste ou naquele grupo social, o desregramento das paixões.

Afirmamos tão somente que o processo revolucionário, considerado em seu conjunto, e também em seus principais episódios, teve por germe mais ativo e profundo o desregramento das paixões.

 




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