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Plinio Corrêa de Oliveira
Revolução e Contra-Revolução

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B. A mecha que ainda fumega

 

A Revolução ataca a civilização cristã mais ou menos como certa arvore da floresta brasileira, a figueira brava ("urostigma olearia"), que, crescendo no tronco de outra, a envolve completamente e mata. Em suas correntes "moderadas" e de velocidade lenta, acercou-se a Revolução da civilização cristã para envolvê-la de todo e matá-la. Estamos num período em que esse estranho fenômeno de destruição ainda não se completou, isto é, numa situação híbrida em que aquilo a que quase chamaríamos restos mortais da civilização cristã, somado ao perfume a à ação remota de muitas tradições, só recentemente abolidas, mas que ainda têm alguma coisa de vivo na memória dos homens, coexiste com muitas instituições e costumes revolucionários.

Em face dessa luta entre uma esplendida tradição cristão em que ainda palpita a vida, e uma ação revolucionaria inspirada pela mania de novidades a que se referia Leão XIII, nas palavras iniciais da Encíclica "Rerum Novarum", é natural que o verdadeiro contra-revolucionário seja o defensor nato do tesouro das boas tradições, porque elas são os valores do passado cristão ainda existentes e que se trata exatamente de salvar. Nesse sentido, o contra-revolucionário atua como Nosso Senhor, que não veio apagar a mecha que ainda fumega, nem romper o arbusto partido (cfr. Mt. 12,20). Deve ele, portanto, procurar salvar amorosamente todas essas tradições cristãs. Uma ação contra-revolucionária é, essencialmente, uma ação tradicionalista.




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