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Plinio Corrêa de Oliveira
Revolução e Contra-Revolução

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A. "A Contra-Revolução é estéril por ser anacrônica"

 

O mais insistente e nocivo desses "slogans" consiste em afirmar que em nossa época a Contra-Revolução não pode medrar porque é contraria ao espirito dos tempos. A Historia, diz-se, não volta atrás.

A Religião Católica, segundo esse singular principio, não existiria. Pois não se pode negar que o Evangelho era radicalmente contrario ao meio em que Nosso Senhor Jesus Cristo e os Apóstolos o pregaram. E a Espanha Católica, greco-romana, também não existiria. Pois nada se parece mais com uma ressurreição, e portanto, de algum modo, com uma volta ao passado, do que a plena reconstituição da grandeza cristã da Espanha, ao cabo dos oito séculos que vão de Covadonga até a queda de Granada. A Renascença, tão cara aos revolucionários, foi, ela mesma, sob vários aspectos pelo menos, a volta a um naturalismo cultural e artístico fossilizado havia mais de mil anos.

A Historia comporta vais e vens, portanto, quer nas vias do bem, quer nas do mal.

Aliás, quando se que a Revolução considera algo como coerente com o espirito dos tempos, é preciso circunspeção. Pois não raras vezes se trata de alguma velharia dos tempos pagãos, que ela quer restaurar.

O que têm de novo, por exemplo, o divorcio ou o nudismo, a tirania ou a demagogia, tão generalizados no mundo antigo?

Porque será moderno o divorcista e anacrônico o defensor da indissolubilidade?

O conceito de "moderno" para a Revolução se cifra no seguinte:  é tudo quanto livre curso ao orgulho e ao igualitarismo, bem como à sede de prazeres e ao liberalismo.




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