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Plinio Corrêa de Oliveira
Revolução e Contra-Revolução

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1. "Revolução e Contra-Revolução" e TFPs: vinte anos de ação e de luta

“"Vinte anos depois"“: o título do romance de Alexandre Dumas -- tão apreciado pelos adolescentes do Brasil até o momento, já distante, em que profundas transformações psicológicas destruíram o gosto por esse gênero literário -- uma associação de imagens o traz a nosso espírito quando começamos a escrever estas notas.

Voltamo-nos, há pouco, ao ano de 1959. Estamos terminando o ano de 1976. Já não está longe, pois, o fim da segunda década em que este livro circula. -- Vinte anos...

Neste período, as edições deste ensaio se têm multiplicadoFN1) NOTA DO EDITOR:” Além de duas tiragens em "Catolicismo", onde foi publicado originalmente, “Revolução e Contra-Revolução” teve em formato de livro duas edições em português, três em italiano (uma em Turim e duas em Piacenza), cinco em espanhol (uma em Barcelona, uma em Bilbao, uma em Santiago do Chile e duas em Buenos Aires), duas em francês (no Brasil e no Canadá) e duas em inglês (em Fullerton, Califórnia, e em Nova York). Foi, outrossim, transcrito na íntegra nas revistas "¿Qué Pasa?", de Madri, e "Fiducia", de Santiago. Essas diversas edições atingem a casa dos 90 mil exemplares.»).

Revolução e Contra-Revolução”: não tivemos o intuito de fazer dele um mero estudo. Escrevemo-lo também com a intenção de que fosse um livro de cabeceira para cerca de uma centena de jovens brasileiros que nos pediram que lhes orientássemos e coordenássemos os esforços com vistas aos problemas e aos deveres com que então se defrontavam. Esse pugilo inicial -- semente da futura TFP -- se estendeu em seguida pelo território brasileiro, de dimensões continentais. Circunstâncias propícias favoreceram, “pari passu”, a formação e o desenvolvimento de entidades co-irmãs e autônomas por toda a América do Sul. O mesmo foi acontecendo, depois, nos Estados Unidos, Canadá, Espanha e França. Afinidades de pensamento e relações cordiais promissoras vêm começando a ligar, mais recentemente, essa extensa família de entidades, a personalidades e associações de outros países da Europa. O “Bureau Tradition, Famille, Propriété”, fundado em Paris no ano de 1973, se vem dedicando a fomentar quanto possível os contatos e aproximações daí decorrentesFN1) NOTA DO EDITOR:” Atualmente, Association Française pour la Défense de la Tradition de la Famille et de la Proprieté.»).

Estes vinte anos foram, pois, de expansão. De expansão, sim, mas também de intensa luta contra-revolucionária.

Os resultados por essa forma alcançados vêm sendo consideráveis. Não é este o momento de os enumerar todos («FN1) NOTA DO EDITOR:” Ver o livro “Um homem, uma obra, uma gesta -- Homenagem das TFPs a Plinio Corrêa de Oliveira”, Edições Brasil de Amanhã, São Paulo, 1989, que inclui amplos dados históricos acerca da TFP brasileira, das TFPs de outras nações, bem como dos Bureaux-TFP existentes em 22 países, nos cinco continentes.»). Cingimo-nos a dizer que, em cada um dos países onde existe uma TFP ou organização afim, vem esta combatendo sem tréguas a Revolução, ou seja, mais especialmente no campo religioso, o chamado esquerdismo católico; e no temporal, o comunismo. Incluímos como genuíno combate ao comunismo a luta contra todas as modalidades de socialismo, pois estas são apenas etapas preparatórias ou formas larvadas daquele. Tal combate tem-se desenvolvido sempre segundo os princípios, as metas e as normas da Parte II deste estudoFN1) NOTA DO EDITOR:” A respeito do combate às formas de socialismo mais recentemente difundidas, merece especial destaque a Mensagem do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, “O socialismo autogestionário -- em vista do comunismo: barreira ou cabeça-de-ponte?”, amplissimamente divulgada em 1982 (publicada em 50 grandes jornais e revistas do Ocidente, com um total de mais de 33 milhões de exemplares). A propósito dessa “Mensagem”, o Autor recebeu carta altamente elogiosa de Friedrich A. Hayek, Prêmio Nobel de Economia. Analogamente, são de alto interesse as obrasEspanha, anestesiada sem o perceber, amordaçada sem o saber, extraviada sem o querer: a obra do PSOE” e “Ad perpetuam rei memoriam”, publicadas pela TFP desse país em Madri, em 1988 e 1991 respectivamente.»).

Os frutos assim obtidos bem demonstram o acerto do que, sobre os temas indissociáveis da Revolução e da Contra-Revolução, está dito na presente obra.

2. Em um mundo que se vem transformando contínua e aceleradamente, permanece atual, nos presentes dias, "Revolução e Contra- Revolução"? -- A resposta é afirmativa

Ao mesmo tempo que se multiplicavam nos cinco continentes as edições e os frutos de “Revolução e Contra-Revolução” («FN1) NOTA DO EDITOR:” “Revolução e Contra-Revolução” teve também expressiva difusão na Austrália, África do Sul e Filipinas.»), o mundo -- impelido pelo processo revolucionário que há quatro séculos o vem sujeitando -- passou por tão rápidas e profundas transformações que, ao lançar esta nova edição, cabe perguntar, conforme já consignamos, se em função delas deveria ser retificado ou acrescentado algo em relação ao que foi por nós escrito em 1959.

Revolução e Contra-Revolução” se situa ora no campo teórico, ora em um campo teórico-prático muito próximo da pura teoria. Assim, não é de surpreender se, a nosso juízo, nenhum fato sobreveio de molde a alterar o que no estudo se contém.

Por certo, muitos métodos e estilos de ação usados pela TFP brasileira, entidade em vias de se constituir em 1959 -- como por suas co-irmãs -- foram substituídos, ou adaptados a circunstâncias novas. E outros foram inovados. Mas eles se situam, todos, num campo inferior, executivo e prático. Deles não trata, portanto, “Revolução e Contra-Revolução”. De onde não haver modificações a introduzir na obra.

Sem embargo de tudo isto, muito haveria a acrescentar se quiséssemos relacionarRevolução e Contra-Revolução” com os novos horizontes que a História vem abrindo. Tal não caberia neste simples aditamento. Pensamos, contudo, que uma resenha do que fez a Revolução nestes vinte anos, uma “mise au point” do panorama mundial transformado por ela pode ser útil para que o leitor relacione fácil e comodamente o conteúdo do livro com a realidade presente. É o que passaremos a fazer.

 

 




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