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Plinio Corrêa de Oliveira
Revolução e Contra-Revolução

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Capítulo II Apogeu e crise da Terceira Revolução

 

1. Apogeu da III Revolução

Como vimosFN1) Cfr. Introdução e Parte I -- Cap. III, 5, A-D.»), três grandes revoluções constituíram as etapas capitais do processo de demolição gradual da Igreja e da civilização cristã: no século XVI, o Humanismo, a Renascença e o protestantismo (“I Revolução”); no século XVIII, a Revolução Francesa (“II Revolução”); e na segunda década deste século, o Comunismo (“III Revolução”).

Essas três revoluções só são compreensíveis como partes de um imenso todo, isto é, a Revolução.

Sendo a Revolução um processo, obviamente, de 1917 para , a “III Revoluçãocontinuou sua caminhada. Encontra-se ela, no momento, em um verdadeiro apogeu *.

 

 

Considerados os territórios e as populações sujeitos a regimes comunistas, dispõe a “III Revolução” de um império mundial sem precedentes na História. Este império é fator contínuo de insegurança e de desunião entre as maiores nações não-comunistas.

De outro lado, estão nas mãos dos líderes da “III Revolução” os cordéis que movimentam, em todo o mundo não-comunista, os partidos declaradamente comunistas e a imensa rede de criptocomunistas, para-comunistas, inocentes-úteis, infiltrados não só nos partidos não declaradamente comunistas -- socialistas e outros -- como ainda nas igrejasFN1) Falamos na infiltração do comunismo nas várias igrejas. É indispensável registrar que tal infiltração constitui um perigo supremo para o mundo, especificamente enquanto levada a cabo na Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana. Pois esta não é apenas uma espécie no gênero "igrejas". É a única Igreja viva e verdadeira do Deus vivo e verdadeiro, a única Esposa mística de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual não está para as outras igrejas como um brilhante maior e mais rútilo em relação a brilhantes menores e menos rútilos. Mas como o único brilhante verdadeiro em relação a "congêneres" feitos de vidro...»), nas organizações profissionais e culturais, nos bancos, na imprensa, na televisão, no rádio, no cinema, etc.

E, como se tudo isto não bastasse, a “III Revoluçãomaneja com terrível eficácia as táticas de conquista psicológica de que adiante falaremos. Por meio destas, o comunismo vem conseguindo reduzir a um torpor displicente e abobado imensas parcelas não-comunistas da opinião pública ocidental. Tais táticas permitem à “III Revoluçãoesperar, neste terreno, sucessos ainda mais marcantes, e desconcertantes para os observadores que analisam os fatos de fora dela.

A inércia, quando não a ostensiva e substanciosa colaboração de tantos governos "democráticos" e sorrateiras forças econômicas particulares do Ocidente, com o comunismo assim poderoso, compõe um terrível quadro de conjunto diante do qual vive o mundo de hoje.

Nestas condições, se o curso do processo revolucionário continuar como até aqui, é humanamente inevitável que o triunfo geral da «MDBR»III Revolução acabe se impondo ao mundo inteiro”. -- Dentro de quanto tempo? Muitos se assustarão caso, a título de mera hipótese, sugiramos mais vinte anos. Parecer-lhes-á surpreendentemente exíguo o prazo. Na realidade, quem poderá garantir que esse desenlace não sobrevenha dentro de dez ou cinco anos, ou antes ainda?

A proximidade, a eventual iminência desta grande hecatombe é sem dúvida uma das notas que, comparados os horizontes de 1959 com os de 1976, indicam maior transformação na conjuntura mundial.




* Em destaque nas páginas seguintes, comentário acrescentado pelo Autor em 1992.




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