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Plinio Corrêa de Oliveira
Revolução e Contra-Revolução

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D. A oposição dos banais

Os outros farão, a esse propósito, o que em todas as épocas fizeram os espíritos banais e sem ousadia. Sorrirão e tacharão de impossíveis tais transformações, porque são de molde a alterar seus hábitos mentais. Porque elas aberram do bom senso, e aos homens banais o bom senso parece a única via normal do acontecer histórico. Sorrirão incrédulos e otimistas ante essas perspectivas, como Leão X sorriu a propósito da trivial "querela de frades", que foi só o que conseguiu discernir na “I Revoluçãonascente. Ou como o feneloniano Luís XVI sorriu ante as primeiras efervescências da “II Revolução”, as quais se lhe apresentavam em esplêndidos salões palacianos, embaladas por vezes ao som argênteo do cravo. Ou então luzindo discretamente nos ambientes e nas cenas bucólicas à maneira do “Hameau” de sua esposa. Como sorriem, ainda hoje, otimistas, céticos, ante os manejos do risonho comunismo pós-staliniano, ou as convulsões que prenunciam a “IV Revolução”, muitos representantes altos, e até dos mais altos, da Igreja e da sociedade temporal no Ocidente.

Se algum dia a “III” ou a “IV Revoluçãotomar conta da vida temporal da humanidade, acolitada na esfera espiritual pelo progressismo ecumênico, devê-lo-á mais à incúria e colaboração destes risonhos e otimistas profetas do "bom senso", do que a toda a sanha das hostes e dos serviços de propaganda revolucionários *.

 

 




* Em destaque na página seguinte, comentário acrescentado pelo Autor em 1992.






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