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Plinio Corrêa de Oliveira
Revolução e Contra-Revolução

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3. Dever dos contra-revolucionários ante a IV Revolução nascente

Quando incontáveis fatos se apresentam suscetíveis de serem alinhados de maneira a sugerir hipóteses como a do nascimento da “IV Revolução”, o que resta ao contra-revolucionário fazer?

Na perspectiva de “Revolução e Contra-Revolução”, toca-lhe, antes de tudo, acentuar a preponderante importância que no processo gerador desta “IV Revolução”, e no mundo dela nascido, cabe à Revolução nas tendênciasFN1) Cfr. Parte I -- Cap. V, 1 a 3.»). E preparar-se para lutar, não só no intuito de alertar os homens contra esta preponderância das tendências -- fundamentalmente subversiva da boa ordem humana -- que assim se vai incrementando, como a usar, no plano tendencial, de todos os recursos legítimos e cabíveis para combater essa mesma Revolução nas tendências. Cabe-lhe também observar, analisar e prever os novos passos do processo, para ir opondo, tão cedo quanto possível, todos os obstáculos contra a suprema forma de Revolução tendencial, como de guerra psicológica revolucionária, que é a “IV Revoluçãonascente.

Se a “IV Revolução” tiver tempo para se desenvolver antes que a “III Revoluçãotente sua grande aventura, talvez a luta contra ela exija a elaboração de um novo capítulo de “Revolução e Contra-Revolução”. E talvez esse capítulo ocupe por si só um volume igual ao aqui consagrado às três revoluções anteriores.

Com efeito, é próprio aos processos de decadência complicar tudo, quase ao infinito. E por isso cada etapa da Revolução é mais complicada que a anterior, obrigando a Contra-Revolução a esforços paralelamente mais pormenorizados e complexos.

*  *  *

Nessas perspectivas sobre a Revolução e a Contra-Revolução, e sobre o futuro do trabalho que cumpre levar a cabo em função de uma e de outra, encerramos as presentes considerações.

Incertos, como todo o mundo, sobre o dia de amanhã, erguemos em atitude de prece os nossos olhos até o trono excelso de Maria, Rainha do Universo. E ao mesmo tempo nos sobem aos lábios, adaptadas a Ela, as palavras do Salmista dirigidas ao Senhor:

“"Ad te levavi oculos meos, qui habitas in Caelis. Ecce sicut oculi servorum in manibus dominorum suorum. Sicut oculi ancillae in manibus dominae suae; ita oculi nostri ad Dominam Matrem nostram donec misereatur nostri" "Levanto meus olhos para ti, que habitas nos céus. Vede que, assim como os olhos dos servos estão fixos nas mãos dos seus senhores, como os olhos da escrava nas mãos de sua senhora, assim nossos olhos estão fixos na Senhora, Mãe nossa, até que Ela tenha misericórdia de nós" -- Cfr. Ps. 122, 1-2.»).

Sim, voltamos nossos olhos para a Senhora de Fátima, pedindo-Lhe quanto antes a contrição que nos obtenha os grandes perdões, a força para travarmos os grandes combates, e a abnegação para sermos desprendidos nas grandes vitórias que trarão consigo a implantação do Reino d'Ela. Vitórias estas que desejamos de todo coração, ainda que, para chegar até elas, a Igreja e o gênero humano tenham de passar pelos castigos apocalípticos -- mas quão justiceiros, regeneradores e misericordiosos -- por Ela previstos em 1917 na Cova da Iria.

 




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