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Alfabética [« »] ratio 5 rationabiliter 1 rationale 1 razão 160 razoável 1 razões 5 rcum 1 | Freqüência [« »] 179 filosofia 170 homem 163 mais 160 razão 148 sobre 135 dos 133 seu | Ioannes Paulus PP. II Fides et ratio IntraText - Concordâncias razão |
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1 Benc | Bênção Apostólica!~ ~A fé e a razão (fides et ratio) constituem 2 Int, 3 | propriedade natural da sua razão, embora as respostas, que 3 Int, 4 | escolas filosóficas. Quando a razão consegue intuir e formular 4 Int, 4 | então pode-se considerar uma razão recta, ou, como era chamada 5 Int, 5 | de apreciar o esforço da razão na consecução de objectivos 6 Int, 5 | esta actividade peculiar da razão. Faço-o movido pela constatação, 7 Int, 5 | homem. Partindo daí, uma razão cheia de interrogativos 8 Int, 5 | facto de que essa mesma razão, porque ocupada a investigar 9 Int, 5 | técnica. Foi assim que a razão, sob o peso de tanto saber, 10 Int, 5 | enquanto, por um lado, a razão filosófica conseguiu avançar 11 1, 8 | capacidades naturais da razão. Isto obrigara o Concílio 12 1, 8 | além do conhecimento da razão humana, por sua natureza, 13 1, 9 | se num conhecemos pela razão natural, no outro fazêmo-lo 14 1, 9 | além das verdades que a razão natural pode compreender, 15 1, 9 | ciências situam-se na ordem da razão natural, enquanto a fé, 16 1 | 2. A razão perante o mistério~ ~ 17 1, 13 | interpessoal e impele a razão a abrir-se a esta e a acolher 18 1, 13 | viver nela.~Em auxílio da razão, que procura a compreensão 19 1, 13 | sinais dão maior força à razão, porque lhe permitem pesquisar 20 1, 13(15)| seu Criador e Senhor, e a razão criada está submetida completamente 21 1, 14 | Entre estes dois momentos, a razão possui o seu espaço peculiar 22 1, 15 | pensamento elaborado pela razão. Pelo contrário, aquela 23 2, 16 | conhecimento da fé e o da razão, já a Sagrada Escritura 24 2, 16 | entre o conhecimento da razão e o da fé. O mundo e o que 25 2, 16 | com os meios próprios da razão, mas sem deixar a fé alheia 26 2, 16 | humilhar a autonomia da razão, nem para reduzir o seu 27 2, 16 | que o homem, pela luz da razão, pode reconhecer a sua estrada, 28 2, 16 | horizonte da fé. Por isso, a razão e a fé não podem ser separadas, 29 2, 17 | existir concorrência entre a razão e a fé: uma implica a outra, 30 2, 17 | investigar a verdade com a razão, e nisto está a sua nobreza. 31 2, 18 | reflexão, soube abrir à razão o caminho para o mistério. 32 2, 18 | profundidade aquilo que a razão estava procurando alcançar 33 2, 18 | Eleito compreendeu que a razão deve respeitar algumas regras 34 2, 18 | temor de Deus », de quem a razão deve reconhecer tanto a 35 2, 19 | com os meios próprios da razão humana, pode-se chegar ao 36 2, 20 | 20. Nesta perspectiva, a razão é valorizada, mas não superexaltada. 37 2, 20 | Antigo Testamento, liberta a razão, na medida em que lhe permite 38 2, 20 | sentido. Em resumo, pela razão o homem alcança a verdade, 39 2, 21 | conhecimento, que permitiu à sua razão aventurar-se em espaços 40 2, 21 | embate nas limitações da razão. Sente-se isso mesmo, por 41 2, 22 | criaturas, Ele faz intuir à razão o seu « poder » e a sua « 42 2, 22 | Deste modo, é atribuída à razão humana uma capacidade tal 43 2, 22 | prevista a capacidade de a razão ultrapassar comodamente 44 2, 22 | homem e mulher, causando à razão traumas sérios que haveriam 45 2, 22 | capazes de ver claramente: a razão foi progressivamente ficando 46 2, 22 | de salvação que redimiu a razão da sua fraqueza, libertando-a 47 2, 23 | escolheu precisamente o que a razão considera « loucura » e « 48 2, 23 | reflexões a respeito de Deus. A razão não pode esgotar o mistério 49 2, 23 | representa, mas a Cruz pode dar à razão a resposta última que esta 50 2, 23 | desafio lançado à nossa razão e como são enormes as vantagens 51 2, 23 | evidente a fronteira entre a razão e a fé, mas torna-se claro 52 3, 24 | está na capacidade de a razão superar o contingente para 53 3, 26 | muitos factos, que à luz da razão se revelam inexplicáveis, 54 3, 28 | as limitações naturais da razão e a inconstância do coração 55 3, 32 | escutado e seguido. Esta é a razão pela qual se tem confiança 56 3, 33 | não esquecer que também a razão, na sua busca, tem necessidade 57 3, 33(28)| perguntas, é testemunhada a razão profunda da existência humana, 58 3, 33(28)| mais exauriente, então a razão humana atinge o seu vértice 59 3, 34 | postulado fundamental da razão humana, expresso no princípio 60 3, 34 | 1, 14.18). Aquilo que a razão humana procura « sem o conhecer » ( 61 3, 35 | compreendida pela luz da razão. Só nesta dupla acepção 62 4 | A RELAÇÃO ENTRE A FÉ E A RAZÃO~ ~ 63 4 | encontro entre a fé e a razão~ ~ 64 4, 36 | mostrar a ligação entre a razão e a religião. Estendendo 65 4, 36 | correspondia às exigências da razão universal. O fim que tal 66 4, 41 | de mostrar o modo como a razão, livre dos vínculos externos, 67 4, 41 | abrir à transcendência. Uma razão purificada e recta era capaz 68 4, 41 | pelos Padres. Acolheram a razão na sua plena abertura ao 69 4, 41 | força da sua natureza, a razão pôde alcançar o sumo bem 70 4, 42 | escolástica, o papel da razão educada filosoficamente 71 4, 42 | investigação própria da razão. De facto, esta não é chamada 72 4, 42 | desejo da verdade impele a razão a ir sempre mais além; esta 73 4, 42 | Chegada aqui, porém, a razão é capaz de descobrir onde 74 4, 42 | contentar de chegar, pela razão, a reconhecer com a máxima 75 4, 42 | compreendido com a ajuda da razão; por sua vez a razão, no 76 4, 42 | da razão; por sua vez a razão, no apogeu da sua indagação, 77 4, 43 | harmonia que existe entre a razão e a fé. A luz da razão e 78 4, 43 | a razão e a fé. A luz da razão e a luz da fé provêm ambas 79 4, 43 | Deste modo, a fé não teme a razão, mas solicita-a e confia 80 4, 43 | fé supõe e aperfeiçoa a razão. Esta, iluminada pela fé, 81 4, 43 | exercitação do pensamento »; a razão do homem não é anulada nem 82 4, 43 | posto da contraposição entre razão e fé, com a genialidade 83 4, 44 | pensado ».51 É, pois, com razão que S. Tomás pode ser definido « 84 4 | da separação da fé e da razão~ ~ 85 4, 45 | mais forte contra a própria razão. Alguns começaram a professar 86 4, 46 | desenvolvimento pleno do uso da razão. Não tiveram medo de se 87 4, 47 | menos orientáveis, como « razão instrumental » ao serviço 88 4, 47 | verdadeira dignidade da razão, impossibilitada de conhecer 89 4, 48 | separação entre a fé e a razão filosófica. É verdade que, 90 4, 48 | ampliar a distância entre fé e razão, se manifestam às vezes 91 4, 48 | actual relação entre fé e razão tem de um cuidadoso esforço 92 4, 48 | discernimento, porque tanto a razão como a fé ficaram reciprocamente 93 4, 48 | mais pobres e débeis. A razão, privada do contributo da 94 4, 48 | final. A fé, privada da razão, pôs em maior evidência 95 4, 48 | que, tendo pela frente uma razão débil, a fé goze de maior 96 4, 48 | superstição. Da mesma maneira, uma razão que não tenha pela frente 97 4, 48 | corresponder a audácia da razão.~ ~ 98 5, 49 | detrimento de outras. 54 A razão profunda desta reserva está 99 5, 49 | que não agisse à luz da razão, segundo princípios próprios 100 5, 49 | individuá-la no facto de a razão estar orientada, por sua 101 5, 50 | recta ratio, ou seja, da razão que reflecte correctamente 102 5, 51 | sejam, além disso, obra duma razão humana ferida e enfraquecida 103 5, 51 | naturais e inalienáveis da razão com as suas limitações constitutivas 104 5, 52 | capacidades naturais da razão; e, do outro, o racionalismo 61 105 5, 52 | ontologismo, 62 porque atribuíam à razão natural aquilo que apenas 106 5, 52 | sobre as relações entre razão e fé. A doutrina contida 107 5, 53 | de Deus e a Revelação, a razão e a fé. O Concílio partia 108 5, 53 | embora a fé esteja acima da razão, não poderá existir nunca 109 5, 53 | verdadeira divergência entre fé e razão, porque o mesmo Deus que 110 5, 53 | espírito humano, a luz da razão. E Deus não poderia negar-Se 111 5, 55 | desconfiança radical na razão, que evidenciam as conclusões 112 5, 55(72)| percebida pela luz natural da razão, mas por causa da autoridade 113 5, 55(72)| Concílio declarava que a razão nunca « chega a ser capaz 114 5, 56 | confiança nas capacidades da razão humana e a não prefixarem 115 5, 56 | percursos. É a fé que incita a razão a sair de qualquer isolamento 116 5, 56 | convicta e convincente da razão.~ ~ 117 5, 57 | sobre a relação entre fé e razão, mostrando como o pensamento 118 5, 57 | distingue perfeitamente a fé da razão, une-as a ambas com laços 119 5, 59 | cristão na unidade de fé e razão.~ ~ 120 5, 60 | capacidade transcendente da sua razão. 80 Na referida Constituição 121 5, 61 | aquela falta de confiança na razão que se manifesta em grande 122 6 | da fé e as exigências da razão filosófica~ ~ 123 6, 66 | isso, é necessário que a razão do crente tenha um conhecimento 124 6, 67 | disciplina que tem por função dar razão da fé (cf. 1 Ped 3, 15), 125 6, 67 | algumas verdades que a razão, autonomamente, já encontra 126 6, 67 | explicitar através de uma razão capaz de dar com plena liberdade 127 6, 67 | plenamente o caminho a uma razão em busca sincera da verdade. 128 6, 67 | apesar de não se basear na razão, decerto não pode existir 129 6, 67 | surge a necessidade de que a razão se fortifique na fé, para 130 6, 67(90)| plenamente o caminho a uma razão em busca sincera da verdade » [ 131 6, 73 | o facto decisivo é que a razão do crente exerce as suas 132 6, 73 | É claro, de resto, que a razão, movendo-se dentro destes 133 6, 73 | enriquece a filosofia, porque a razão descobre horizontes novos 134 6, 75 | simplesmente das forças da razão. Embora cientes dos graves 135 6, 75 | debilidade congénita da razão humana, uma tal aspiração 136 6, 76 | consiste na purificação da razão por parte da fé. Esta, enquanto 137 6, 76 | virtude teologal, liberta a razão da presunção — uma típica 138 6, 76 | embora sejam acessíveis à razão por via natural, possivelmente 139 6, 76 | São tarefas que induzem a razão a reconhecer que existe 140 6, 77 | filosófica. Realizado pela razão crítica à luz da fé, o trabalho 141 6, 77 | toda a sua pesquisa, uma razão conceptual e argumentativamente 142 6, 78 | reflexão, a exigência da razão e a força da fé encontraram 143 6, 78 | humilhar o caminho próprio da razão.~ ~ 144 6, 79 | poderá nunca humilhar a razão nas suas descobertas e na 145 6, 79 | sua legítima autonomia; a razão, por sua vez, não deverá 146 7, 80 | desafios extremos, porque a razão é chamada a assumir uma 147 7, 81 | grave perigo de relegar a razão para funções meramente instrumentais, 148 7, 84 | verificar a possibilidade de a razão descobrir a essência da 149 7, 84 | acerca das capacidades da razão? Além disso, quando estas 150 7, 84 | então não só humilham a razão, mas colocam-se por si mesmas 151 7, 86 | da verdade, nem educa a razão — tanto teológica, como 152 7, 91 | auto-fundamentação absoluta da razão.~A nossa época foi definida 153 7, 91 | história o avanço vitorioso da razão, fonte de felicidade e de 154 7, 98 | o bem, cognoscível pela razão humana, mudou também inevitavelmente 155 7, 99 | contexto, é fácil compreender a razão por que, além da teologia, 156 Conc, 100 | profundamente convencida de que fé e razão « se ajudam mutuamente », 122 157 Conc, 101 | fez seguramente com que a razão permanecesse aberta diante 158 Conc, 101 | sucessivos significados que a razão está chamada a aprofundar.~ 159 Conc, 104 | histórico. Discorrendo à luz da razão e segundo as suas regras, 160 Conc, 106 | graças ao exercício de uma razão que se torna mais segura