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Capítulo, Parágrafo cinza = comentário
1 Benc | Bênção Apostólica!~ ~A fé e a razão (fides et ratio) constituem
2 Int, 3 | propriedade natural da sua razão, embora as respostas, que
3 Int, 4 | escolas filosóficas. Quando a razão consegue intuir e formular
4 Int, 4 | então pode-se considerar uma razão recta, ou, como era chamada
5 Int, 5 | de apreciar o esforço da razão na consecução de objectivos
6 Int, 5 | esta actividade peculiar da razão. Faço-o movido pela constatação,
7 Int, 5 | homem. Partindo daí, uma razão cheia de interrogativos
8 Int, 5 | facto de que essa mesma razão, porque ocupada a investigar
9 Int, 5 | técnica. Foi assim que a razão, sob o peso de tanto saber,
10 Int, 5 | enquanto, por um lado, a razão filosófica conseguiu avançar
11 1, 8 | capacidades naturais da razão. Isto obrigara o Concílio
12 1, 8 | além do conhecimento da razão humana, por sua natureza,
13 1, 9 | se num conhecemos pela razão natural, no outro fazêmo-lo
14 1, 9 | além das verdades que a razão natural pode compreender,
15 1, 9 | ciências situam-se na ordem da razão natural, enquanto a fé,
16 1 | 2. A razão perante o mistério~ ~
17 1, 13 | interpessoal e impele a razão a abrir-se a esta e a acolher
18 1, 13 | viver nela.~Em auxílio da razão, que procura a compreensão
19 1, 13 | sinais dão maior força à razão, porque lhe permitem pesquisar
20 1, 13(15)| seu Criador e Senhor, e a razão criada está submetida completamente
21 1, 14 | Entre estes dois momentos, a razão possui o seu espaço peculiar
22 1, 15 | pensamento elaborado pela razão. Pelo contrário, aquela
23 2, 16 | conhecimento da fé e o da razão, já a Sagrada Escritura
24 2, 16 | entre o conhecimento da razão e o da fé. O mundo e o que
25 2, 16 | com os meios próprios da razão, mas sem deixar a fé alheia
26 2, 16 | humilhar a autonomia da razão, nem para reduzir o seu
27 2, 16 | que o homem, pela luz da razão, pode reconhecer a sua estrada,
28 2, 16 | horizonte da fé. Por isso, a razão e a fé não podem ser separadas,
29 2, 17 | existir concorrência entre a razão e a fé: uma implica a outra,
30 2, 17 | investigar a verdade com a razão, e nisto está a sua nobreza.
31 2, 18 | reflexão, soube abrir à razão o caminho para o mistério.
32 2, 18 | profundidade aquilo que a razão estava procurando alcançar
33 2, 18 | Eleito compreendeu que a razão deve respeitar algumas regras
34 2, 18 | temor de Deus », de quem a razão deve reconhecer tanto a
35 2, 19 | com os meios próprios da razão humana, pode-se chegar ao
36 2, 20 | 20. Nesta perspectiva, a razão é valorizada, mas não superexaltada.
37 2, 20 | Antigo Testamento, liberta a razão, na medida em que lhe permite
38 2, 20 | sentido. Em resumo, pela razão o homem alcança a verdade,
39 2, 21 | conhecimento, que permitiu à sua razão aventurar-se em espaços
40 2, 21 | embate nas limitações da razão. Sente-se isso mesmo, por
41 2, 22 | criaturas, Ele faz intuir à razão o seu « poder » e a sua «
42 2, 22 | Deste modo, é atribuída à razão humana uma capacidade tal
43 2, 22 | prevista a capacidade de a razão ultrapassar comodamente
44 2, 22 | homem e mulher, causando à razão traumas sérios que haveriam
45 2, 22 | capazes de ver claramente: a razão foi progressivamente ficando
46 2, 22 | de salvação que redimiu a razão da sua fraqueza, libertando-a
47 2, 23 | escolheu precisamente o que a razão considera « loucura » e «
48 2, 23 | reflexões a respeito de Deus. A razão não pode esgotar o mistério
49 2, 23 | representa, mas a Cruz pode dar à razão a resposta última que esta
50 2, 23 | desafio lançado à nossa razão e como são enormes as vantagens
51 2, 23 | evidente a fronteira entre a razão e a fé, mas torna-se claro
52 3, 24 | está na capacidade de a razão superar o contingente para
53 3, 26 | muitos factos, que à luz da razão se revelam inexplicáveis,
54 3, 28 | as limitações naturais da razão e a inconstância do coração
55 3, 32 | escutado e seguido. Esta é a razão pela qual se tem confiança
56 3, 33 | não esquecer que também a razão, na sua busca, tem necessidade
57 3, 33(28)| perguntas, é testemunhada a razão profunda da existência humana,
58 3, 33(28)| mais exauriente, então a razão humana atinge o seu vértice
59 3, 34 | postulado fundamental da razão humana, expresso no princípio
60 3, 34 | 1, 14.18). Aquilo que a razão humana procura « sem o conhecer » (
61 3, 35 | compreendida pela luz da razão. Só nesta dupla acepção
62 4 | A RELAÇÃO ENTRE A FÉ E A RAZÃO~ ~
63 4 | encontro entre a fé e a razão~ ~
64 4, 36 | mostrar a ligação entre a razão e a religião. Estendendo
65 4, 36 | correspondia às exigências da razão universal. O fim que tal
66 4, 41 | de mostrar o modo como a razão, livre dos vínculos externos,
67 4, 41 | abrir à transcendência. Uma razão purificada e recta era capaz
68 4, 41 | pelos Padres. Acolheram a razão na sua plena abertura ao
69 4, 41 | força da sua natureza, a razão pôde alcançar o sumo bem
70 4, 42 | escolástica, o papel da razão educada filosoficamente
71 4, 42 | investigação própria da razão. De facto, esta não é chamada
72 4, 42 | desejo da verdade impele a razão a ir sempre mais além; esta
73 4, 42 | Chegada aqui, porém, a razão é capaz de descobrir onde
74 4, 42 | contentar de chegar, pela razão, a reconhecer com a máxima
75 4, 42 | compreendido com a ajuda da razão; por sua vez a razão, no
76 4, 42 | da razão; por sua vez a razão, no apogeu da sua indagação,
77 4, 43 | harmonia que existe entre a razão e a fé. A luz da razão e
78 4, 43 | a razão e a fé. A luz da razão e a luz da fé provêm ambas
79 4, 43 | Deste modo, a fé não teme a razão, mas solicita-a e confia
80 4, 43 | fé supõe e aperfeiçoa a razão. Esta, iluminada pela fé,
81 4, 43 | exercitação do pensamento »; a razão do homem não é anulada nem
82 4, 43 | posto da contraposição entre razão e fé, com a genialidade
83 4, 44 | pensado ».51 É, pois, com razão que S. Tomás pode ser definido «
84 4 | da separação da fé e da razão~ ~
85 4, 45 | mais forte contra a própria razão. Alguns começaram a professar
86 4, 46 | desenvolvimento pleno do uso da razão. Não tiveram medo de se
87 4, 47 | menos orientáveis, como « razão instrumental » ao serviço
88 4, 47 | verdadeira dignidade da razão, impossibilitada de conhecer
89 4, 48 | separação entre a fé e a razão filosófica. É verdade que,
90 4, 48 | ampliar a distância entre fé e razão, se manifestam às vezes
91 4, 48 | actual relação entre fé e razão tem de um cuidadoso esforço
92 4, 48 | discernimento, porque tanto a razão como a fé ficaram reciprocamente
93 4, 48 | mais pobres e débeis. A razão, privada do contributo da
94 4, 48 | final. A fé, privada da razão, pôs em maior evidência
95 4, 48 | que, tendo pela frente uma razão débil, a fé goze de maior
96 4, 48 | superstição. Da mesma maneira, uma razão que não tenha pela frente
97 4, 48 | corresponder a audácia da razão.~ ~
98 5, 49 | detrimento de outras. 54 A razão profunda desta reserva está
99 5, 49 | que não agisse à luz da razão, segundo princípios próprios
100 5, 49 | individuá-la no facto de a razão estar orientada, por sua
101 5, 50 | recta ratio, ou seja, da razão que reflecte correctamente
102 5, 51 | sejam, além disso, obra duma razão humana ferida e enfraquecida
103 5, 51 | naturais e inalienáveis da razão com as suas limitações constitutivas
104 5, 52 | capacidades naturais da razão; e, do outro, o racionalismo 61
105 5, 52 | ontologismo, 62 porque atribuíam à razão natural aquilo que apenas
106 5, 52 | sobre as relações entre razão e fé. A doutrina contida
107 5, 53 | de Deus e a Revelação, a razão e a fé. O Concílio partia
108 5, 53 | embora a fé esteja acima da razão, não poderá existir nunca
109 5, 53 | verdadeira divergência entre fé e razão, porque o mesmo Deus que
110 5, 53 | espírito humano, a luz da razão. E Deus não poderia negar-Se
111 5, 55 | desconfiança radical na razão, que evidenciam as conclusões
112 5, 55(72)| percebida pela luz natural da razão, mas por causa da autoridade
113 5, 55(72)| Concílio declarava que a razão nunca « chega a ser capaz
114 5, 56 | confiança nas capacidades da razão humana e a não prefixarem
115 5, 56 | percursos. É a fé que incita a razão a sair de qualquer isolamento
116 5, 56 | convicta e convincente da razão.~ ~
117 5, 57 | sobre a relação entre fé e razão, mostrando como o pensamento
118 5, 57 | distingue perfeitamente a fé da razão, une-as a ambas com laços
119 5, 59 | cristão na unidade de fé e razão.~ ~
120 5, 60 | capacidade transcendente da sua razão. 80 Na referida Constituição
121 5, 61 | aquela falta de confiança na razão que se manifesta em grande
122 6 | da fé e as exigências da razão filosófica~ ~
123 6, 66 | isso, é necessário que a razão do crente tenha um conhecimento
124 6, 67 | disciplina que tem por função dar razão da fé (cf. 1 Ped 3, 15),
125 6, 67 | algumas verdades que a razão, autonomamente, já encontra
126 6, 67 | explicitar através de uma razão capaz de dar com plena liberdade
127 6, 67 | plenamente o caminho a uma razão em busca sincera da verdade.
128 6, 67 | apesar de não se basear na razão, decerto não pode existir
129 6, 67 | surge a necessidade de que a razão se fortifique na fé, para
130 6, 67(90)| plenamente o caminho a uma razão em busca sincera da verdade » [
131 6, 73 | o facto decisivo é que a razão do crente exerce as suas
132 6, 73 | É claro, de resto, que a razão, movendo-se dentro destes
133 6, 73 | enriquece a filosofia, porque a razão descobre horizontes novos
134 6, 75 | simplesmente das forças da razão. Embora cientes dos graves
135 6, 75 | debilidade congénita da razão humana, uma tal aspiração
136 6, 76 | consiste na purificação da razão por parte da fé. Esta, enquanto
137 6, 76 | virtude teologal, liberta a razão da presunção — uma típica
138 6, 76 | embora sejam acessíveis à razão por via natural, possivelmente
139 6, 76 | São tarefas que induzem a razão a reconhecer que existe
140 6, 77 | filosófica. Realizado pela razão crítica à luz da fé, o trabalho
141 6, 77 | toda a sua pesquisa, uma razão conceptual e argumentativamente
142 6, 78 | reflexão, a exigência da razão e a força da fé encontraram
143 6, 78 | humilhar o caminho próprio da razão.~ ~
144 6, 79 | poderá nunca humilhar a razão nas suas descobertas e na
145 6, 79 | sua legítima autonomia; a razão, por sua vez, não deverá
146 7, 80 | desafios extremos, porque a razão é chamada a assumir uma
147 7, 81 | grave perigo de relegar a razão para funções meramente instrumentais,
148 7, 84 | verificar a possibilidade de a razão descobrir a essência da
149 7, 84 | acerca das capacidades da razão? Além disso, quando estas
150 7, 84 | então não só humilham a razão, mas colocam-se por si mesmas
151 7, 86 | da verdade, nem educa a razão — tanto teológica, como
152 7, 91 | auto-fundamentação absoluta da razão.~A nossa época foi definida
153 7, 91 | história o avanço vitorioso da razão, fonte de felicidade e de
154 7, 98 | o bem, cognoscível pela razão humana, mudou também inevitavelmente
155 7, 99 | contexto, é fácil compreender a razão por que, além da teologia,
156 Conc, 100 | profundamente convencida de que fé e razão « se ajudam mutuamente », 122
157 Conc, 101 | fez seguramente com que a razão permanecesse aberta diante
158 Conc, 101 | sucessivos significados que a razão está chamada a aprofundar.~
159 Conc, 104 | histórico. Discorrendo à luz da razão e segundo as suas regras,
160 Conc, 106 | graças ao exercício de uma razão que se torna mais segura