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Pontifícia Obra para as Vocações Eclesiásticas
Novas vocações para nova Europa

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  • TERCEIRA PARTE PASTORAL DAS VOCAÇÕES « ...Cada um os ouvia falar na sua própria língua » (At 2,6)
    • Princípios gerais da pastoral vocacional
      • d
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d) A pastoral vocacional é genérica e específica

Em suma, a pastoral vocacional parte necessariamente de uma idéia ampla de vocação (e de conseqüente apelo dirigido a todos), para depois se restringir e especificar de acordo com o chamado de cada um. Nesse sentido, a pastoral vocacional é primeiro genérica, e depois, específica, dentro de uma ordem que não parece razoável inverter, e que, em geral, desaconselha a proposta imediata de uma vocação especial, sem alguma catequese progressiva.

Por outro lado, sempre em força dessa ordem, a pastoral vocacional não se limita a sublinhar de forma genérica o significado da existência, mas impele a um envolvimento pessoal, numa escolha específica. Não existe separação, e muito menos contraste, entre um apelo que sublinha os valores comuns e fundantes da existência, e um apelo a servir o Senhor « de acordo com a medida da graça recebida ».

O animador vocacional — todo educador na — não deve ter medo de propor escolhas corajosas e de total doação, embora difíceis e não conformes à mentalidade do século.

Portanto, se todo educador é animador vocacional, todo animador vocacional é educador, e educador de toda vocação, respeitando o seu carisma específico.

Cada chamado se liga a outro, na verdade o supõe e o solicita, enquanto que todos juntos conduzem à mesma fonte e ao mesmo objetivo, que é a história da salvação. Mas, cada um tem a sua modalidade particular.

O autêntico educador vocacional não apenas indica as diferenças entre um chamado e outro, respeitando as diversas tendências nos chamados individuais, mas deixa entrever e lembra aquelas « supremas possibilidades » de radicalidade e dedicação, que são abertas à vocação de cada um e nela inseridas.

Educar em profundidade para os valores da vida, por exemplo, significa propor (e aprender a propor) um caminho que naturalmente desemboque no seguimento de Cristo e que pode conduzir à escolha do seguimento típico do apóstolo, do presbítero ou doa religiosoa, do monge que abandona o mundo, como do leigo consagrado no mundo.

Por outro lado, propor tal seguimento qualificado como objetivo de vida exige, por sua natureza, uma atenção e formação prévia para os valores elementares da vida, da , da gratidão-gratuidade, da imitação de Cristo, requeridos de todo cristão.

Disso resulta uma estratégia vocacional teologicamente mais bem fundada e também mais eficaz no plano pedagógico. Há quem receie que o alargamento da idéia de vocação possa prejudicar a específica promoção das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada; na realidade, é exatamente o contrário.

A gradualidade no anúncio vocacional permite passar do objetivo ao subjetivo, do genérico ao específico, sem antecipar nem queimar as propostas, mas fazendo com que convirjam entre si e na direção da proposta decisiva para a pessoa, a ser indicada na hora certa e calibrada com cuidado, segundo um ritmo que considere o destinatário em situação.

A ordem harmônica e progressiva torna muito mais provocadora e acessível a proposta decisiva à pessoa. Concretamente, quanto mais o jovem é formado a passar com naturalidade da gratidão pelo dom da vida recebido à gratuidade do bem doado, tanto mais será possível propor-lhe o dom total de si a Deus como resultado natural e inevitável para alguns.




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