Educar
35. « Perguntou-lhes
então: « De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes? »
Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: « És tu, acaso, o
único forasteiro em Jerusalém que não sabes o que nela
aconteceu estes dias? » Perguntou-lhes ele: « Que foi? » Disseram: « A respeito
de Jesus de Nazaré... Era um profeta poderoso em obras e palavras,
diante de Deus e de todo o povo. Jesus lhes disse: « Ó gente sem
inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes tudo
o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que
Cristo sofresse estas coisas e assim entrasse na sua glória? ». E,
começando por Moisés, percorrendo todos os profetas,
explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras. Aproximaram-se
da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante. Mas eles
forçaram-no a parar: « Fica conosco, já é tarde e
já declinou o dia ». Entrou
então com eles. (Lc 24,17-29).
Após a
semeadura, ao longo do caminho do acompanhamento, trata-se de educar o jovem.
Educar no sentido etimológico da palavra, ou seja como tirar de dentro (e-ducere)
dele a sua verdade, aquilo que tem no coração, também
aquilo que não sabe e não conhece de si: fragilidades e
aspirações, para facilitar a liberdade da resposta vocacional.
|