TERCEIRA
PARTE
Problemas internos da A.
C.
CAPÍTULO
I
Organização,
Regulamentos e Penalidades
Novas concepções sobre o
movimento do laicato católico
Se analisarmos a fundo
as críticas feitas, em certos círculos da A. C., à organização, bem como aos
métodos de formação e apostolado dos sodalícios religiosos até aqui existentes,
notaremos que elas se podem dividir em dois grupos. Algumas atingem defeitos
extrínsecos, que não existem em razão das finalidades e estatutos das
associações, mas apesar deles, como por exemplo uma certa rotina de atividades,
uma certa superficialidade de formação, etc.. É óbvio que estas críticas,
muitas vezes verdadeiras, nada têm de censurável, quando formuladas por pessoa
autorizada, e de acordo com as exigências do decoro eclesiástico. Outras
críticas, entretanto, atingem a própria estrutura e fins da associação, e,
ferindo precisamente o que a autoridade aprova, ferem implicitamente a própria
autoridade. O que estas últimas críticas têm de particularmente perigoso é que
elas implicam na afirmação de que a Ação Católica deve evitar cuidadosamente
idênticos "erros". Ora, esses "erros" não são muitas vezes
senão precauções altamente salutares, de que a sabedoria da Igreja cercou as associações
anteriores a A. C. e que esta deverá conservar, se não quiser morrer torpedeada
pelo modernismo.
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