c) – para com os
que periclitam
Seria preciso notar
ainda que a pena oferece a considerável vantagem de, pelo temor, afastar os
associados vacilantes, da sedução do mal que os solicita.
Diz o Espírito Santo
"aos que pecarem, repreende-os diante de todos, para que também os outros
tenham medo" (I, Tim., 5,20). E isto porque "com o castigo dos
escandalosos fica mais sábio o inexperiente" (Prov. XXI, 11). Com efeito,
a apreensão de penas é sempre muito útil: "todo o homem evita o mal por
meio do temor do Senhor" (Prov., XIII, 27), e as penalidades da A. C. ou
das associações auxiliares são meios excelentes para fazer ver aos sócios
transviados que se iludem em vão, se pensam possuir ainda o agrado do Senhor.
Com efeito, "o temor do Senhor é uma fonte de vida para fazer evitar a
ruína e a morte" (Prov., XIV, 27). Assim, quando poupamos aos maus as
penas que merecem, expomos injustamente a risco a perseverança dos tíbios, dos
que vacilam, dos que duvidam, isto é, dos arbustos partidos e das mechas
fumegantes que o Senhor não quer que se rompam ou extingam, mas que se
revigorem e perseverem. “O não ser proferida logo sentença contra os maus é
causa de cometerem os filhos dos homens crimes sem temor algum” (Ecl. VIII,
11).
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