As penas não
desfalcam a A. C. de auxiliares úteis
Aliás, que vantagem
pode a A. C. esperar da cooperação de tais membros em seus trabalhos? Eles
prestarão sempre o concurso de uma doutrinação inconsistente ou de um
apostolado incompleto: "Assim como ao coxo de nada serve ter pernas bem
feitas, assim não ficam bem as parábolas sentenciosas na boca do
insensato" (Prov., XXIV, 7).
Será inútil objetar
que, se os elementos estranhos à A. C. perceberem que esta se organiza com
tanta disciplina, tomados de temor, nela não entrarão. O rigor da lei não
afasta aos que têm, não já a Sabedoria, mas até mesmo um simples "initium
Sapientiae". Por isto, S. Bento, legislador profundo e talvez inspirado,
julgou tornar atraente a Regra monástica que compôs, inscrevendo na primeira
página este convite: "Vinde, oh filhos, ouvi-me e eu vos ensinarei o temor
do Senhor".
É, pois, com muita
razão que se deve temer a falta de energia: "Aquele que absolve o réu e o
que condena o justo, AMBOS são abomináveis diante de Deus" (Prov., XVII,
15). E, por certo, "não é bom termos considerações com a pessoa do ímpio,
para não nos desviarmos da verdade do julgamento" (Prov., XVIII, 6).
Muita razão tinha,
pois, Santo Inácio de Loyola, quando dizia que eram para ele dias de alegria o
da entrada... e o da expulsão de um elemento, na Companhia de Jesus.
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