O problema
Ainda aí a perspectiva
que temos diante dos olhos é muito clara. De um lado são inúmeros os textos
pontifícios, que nos asseveram que as associações religiosas são “verdadeiras e
providenciais auxiliares da A. C.”, como disse Pio XI; e neste sentido tão
numerosas foram as afirmações do grande Pontífice que difícil seria citá-las
todas. Também o Santo Padre Pio XII, na memorável alocução que pronunciou sobre
a A. C., no dia 5 de setembro de 1940, teve todo um trecho consagrado à modelar
harmonia que deve existir entre a A. C. e as associações auxiliares.
Na mesma ordem de
idéias, poderíamos ainda mencionar os estatutos da A. C. B., que impõem às
associações auxiliares a obrigação de colaborar com a A. C., o que constitui
para esta e aquelas não só um dever, corno também um direito. Finalmente, o
Concilio Plenário Brasileiro, em vários decretos, louvou, aconselhou e até
impôs a fundação de associações que, em última análise, são auxiliares da A.
C..
De outro lado, notamos
da parte de certas associações uma obstinação inexplicável em não prestar à A.
C. a colaboração devida e até em abstrair inteiramente de sua existência. Da
parte de certos elementos da A. C., defende-se erro oposto, e nota-se o desejo
sistemático de prescindir inteiramente de qualquer colaboração das associações
auxiliares, rejeitando-se, desdenhosamente, por mais generosa que seja.
Posições extremadas, posições apaixonadas, devem uma e outra ser evitadas, e
isto com tanto maior segurança, quanto, se certas dúvidas sobre o assunto ainda
existissem, a alocução do Santo Padre Pio XII as teria dissipado inteiramente.
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