VI – ESTREITAMENTO
DA UNIÃO ENTRE O SACERDÓCIO E LAICATO
Apraz-me ainda observar
que um dos mais preciosos frutos desta condição programática, a assistência
espiritual do Clero, foi precisamente o de ter unido mais intimamente o laicato
católico ao sacerdócio e sobretudo aos Pastores da Igreja, alimentando nos
corações um devotamento comovedor e um apego sempre mais vivo ao Sumo
Pontífice, Vigário de Cristo e chefe visível da Igreja Universal, aos Bispos,
colocados pelo Espírito Santo a governar as Igrejas particulares, e aos
párocos, colocados pelos Bispos à frente de uma porção da sua grei, àqueles,
enfim, que constituem no sentido lato, a Hierarquia Eclesiástica, desde o
vértice até a base.
É natural que somos nós os primeiros a nos alegrar com esses sucessos.
Aliás, não há Bispo que não tenha tocado com as mãos a obra edificante e
verdadeiramente providencial da Ação Católica, tanto na conduta de seus sócios,
– todos encaminhados para um profundo conhecimento e prática fervorosa da vida
cristã, como também nos ubertosos frutos da atividade apostólica, – destinada a
debelar o mal e a movimentar o bem espiritual das famílias e da sociedade. E de
fato, em certas paróquias onde a Ação Católica prestou seu auxílio ao
ministério dos sacerdotes, ajudando-os a amanhar, semear e recolher, houve
verdadeiras transformações. As unânimes atestações dos Bispos, párocos e
sobretudo dos Augustos Sumos Pontífices, constituem, sem dúvida, uma magnífica
apologia da Ação Católica.
Ninguém ignora o que pensava da Ação Católica o inolvidável Pio XI, que a
ela se referia em todos os discursos, em todos os documentos, mesmo solenes,
com sempre novas reflexões sobre o pensamento central da sua definição, com
sugestões da mais palpitante atualidade, com apelos e exortações calorosas e
comovedoras.
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