A estrutura
igualitária da organização do "Sillon"
As doutrinas do
"Sillon" não ficam apenas nos domínios da abstração filosófica. Elas
são ensinadas à juventude católica, e, bem mais do que isso, procura-se vivê-las.
O "Sillon" se considera como o núcleo da cidade futura; ele a
reflete, pois, tão fielmente quanto possível. Com efeito, não existe hierarquia
no "Sillon". A elite que o dirige proveio da massa por seleção, quer
dizer, impondo-se por sua autoridade moral e por suas virtudes. Nele se entra
livremente, como livremente dele se sai. Os estudos aí se fazem sem mestre,
quando muito com um conselheiro. Os círculos de estudo são verdadeiras
cooperativas intelectuais, onde cada um é ao mesmo tempo aluno e mestre. A
camaradagem mais absoluta reina entre os membros, e põe em total contato suas
almas: daí, a alma comum do "Sillon". Definiram-na "uma
amizade". Mesmo o padre, quando lá entra, abaixa a eminente dignidade de
seu sacerdócio e, pela mais estranha inversão de papéis, se faz aluno, se põe
no mesmo nível de seus jovens amigos e não é mais do que um camarada.
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