Exceto quando se
trata dos princípios da Igreja
E reparai, Veneráveis
Irmãos, numa estranha contradição. É precisamente porque a religião deve
dominar todos os partidos, é invocando este princípio que o "Sillon"
se abstém de defender a Igreja atacada. Certamente não foi a Igreja que desceu
à arena política; arrastaram-na para aí, e para a mutilar, e para a despojar. O
dever de todo católico não consiste, então, em usar das armas políticas, que
ele tem à mão, para defendê-la, e também para forçar a política a ficar em seu
domínio e a não se ocupar da Igreja para lhe dar o que é devido? Pois bem! Em
face da Igreja assim violentada, muitas vezes se tem a dor de ver os
sillonistas cruzar os braços, a não ser que eles achem vantajoso defendê-la;
vê-se-os ditar ou sustentar um programa que em nenhum lugar nem no menor grau
revela o espírito católico. O que não impede que estes mesmos homens, em plena
luta política, sob o golpe de uma provocação, façam pública ostentação de sua
fé. Isto que quer dizer senão que há dois homens no sillonista: o individuo que
é católico; o sillonista, homem de ação, que é neutro.
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