Que
adiante fazer história?
Para que toda esta narração? A esta pergunta respondo
com outra: de que adianta fazer História? E se é para fazer História, por que
não dizer ao cabo de vinte anos uns fragmentos de verdade, daquela verdade
histórica que, mesmo – ou principalmente – quando plena e integral, só pode ser
benéfica à Igreja?
Todos sabem que o gesto de Leão XIII ao abrir aos
estudiosos os arquivos do Vaticano, despertou receio em muitos católicos. Mas o
imortal Pontífice obtemperou que a Igreja verdadeira não podia temer a História
verdadeira.
Por que não narrar ao cabo de vinte anos – com o
propósito de novamente retornar ao silêncio – um pouco dessa verdade histórica
com que a Igreja só tem que lucrar?
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Volto meus olhos para a Senhora da Conceição
Aparecida, Rainha do Brasil, ao encerrar estas linhas. Antes de tudo, para Lhe
agradecer, genuflexo, todo o bem que o livro de Plinio Corrêa de Oliveira pôde
fazer. E, em segundo lugar, para Lhe implorar nos congregue a todos na unidade
da verdade e da caridade, para o bem da Santa Igreja e grandeza cristã de nosso
Brasil.
Este artigo foi publicado no jornal “Catolicismo”, n°
150, de junho de 1963.
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