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Plinio Corrêa de Oliveira
Em defesa da Ação Católica

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  • QUINTA PARTE   A confirmação pelo Novo Testamento
    • CAPÍTULO ÚNICO
      • A pregação das verdades severas
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A pregação das verdades severas

 

Certos espíritos profundamente penetrados de liberalismo, têm pretendido que os fiéis, imitando o dulcíssimo Salvador, não deveriam inserir em seus incitamentos ao bem qualquer espécie de ameaças de penas futuras, pois que uma linguagem cheia de advertências desta natureza não é própria de arautos da Religião do amor.

Evidentemente, não se deve fazer da apreensão das penas futuras o único móvel da virtude. Esta reserva feita, não vemos de onde tiraram aqueles liberais a idéia de que é faltar contra a caridade, falar do inferno. Vejamos como das penas que merecemos depois da morte, no inferno ou no purgatório, falavam os apóstolos:

"Porque é justo diante de Deus dar tribulação àqueles que vos atribulam, e a vós que sois atribulados (dar), descanso (eterno) conosco, quando aparecer Jesus (descendo) do céu com os anjos (mensageiros) do seu poder, em uma chama de fogo, para tomar vingança daqueles que não conheceram a Deus, e que não obedecem ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo; os quais serão punidos com a perdição eterna, longe da face do Senhor e da glória do seu poder; quando ele vier naquele dia para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer admirável em todos os que creram, porque vós crestes no testemunho que nós demos diante de vós" (2 Tes. 1, 3-10).

E Nosso Senhor disse do purgatório: "Em verdade te digo: Não sairás de lá antes de ter pago o último quadrante" (S. Mateus, V, 26

Quanto ao inferno, ouçamos as palavras do dulcíssimo Mestre:

"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Que estreita é a porta, e que apertado o caminho que conduz à vida, e quão poucos são os que acertam com ele" (S. Mateus, VII, 13 a 14).

"Jesus, ouvindo (estas palavras), admirou-se, e disse para os que o seguiam: "Em verdade vos digo: Não achei fé tão grande em Israel. Digo-vos, porém, que virão muitos do Oriente e do Ocidente, e que se sentarão com Abraão e Isaac e Jacó no reino dos céus, enquanto os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes" (S. Mat., VIII, 10 a 12).

"Se alguém não vos receber nem ouvir as vossas palavras, ao sair para fora daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo: Será menos punida no dia do juízo a terra de Sodoma e de Gomorra, do que aquela cidade" (S. Mateus, X, 14 a 15).

"Eu vos digo que, de qualquer palavra ociosa que disserem os homens, darão conta dela no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado" (S. Mateus, XII. 36 a 37).

"A rainha do meio-dia levantar-se-á no (dia do) juízo contra esta geração, e a condenará, porque veio da extremidade da terra a ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é mais do que Salomão" (S. Mateus, XII, 42).

"Não vos admireis disso, porque virá tempo em que todos os que se encontram nos sepulcros ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que tiverem feito obras boas, sairão para a ressurreição da vida (eterna); mas os que tiverem feito obras más, sairão resuscitados para a condenação" (S. João, V, 28 a 29).

Vejamos outros textos do Novo Testamento:

"Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns pensam; mas usa de paciência convosco, não querendo que nenhum pereça, mas que todos se convertam à penitência. Mas como um ladrão virá o dia do Senhor, no qual passarão os céus com grande estrondo, e os elementos com o calor se dissolverão, e a terra e todas as obras que há nela serão queimadas.

"Portanto, visto que todas estas coisas estão destinadas a ser desfeitas, quais vos convém ser em santidade de vida e em piedade, esperando e correndo ao encontro da vinda do dia do Senhor, no qual os céus, ardendo, se desfarão, e os elementos com o ardor do fogo se fundirão? Porém esperamos, segundo a sua promessa, novos céus e uma nova terra, nos quais habite a justiça (2, S. Pedro, III, 9 a 13).

"Da sua boca saía uma espada de dois gumes, para ferir com ela as nações. E ele as governara com cetro de ferro; e ele mesmo pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus onipotente (Apoc., XIX, 15).

"Aquele que vencer, possuirá estas coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, pelo que toca aos tímidos, e aos incrédulos, e aos execráveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no tanque ardente de fogo e de enxofre: o que é a segunda morte" (Apoc., XXI, 7 a 8).

 

 




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