Na linha do Sínodo de 1974
4. Esta fidelidade a uma mensagem da qual nós somos os
servidores, e às pessoas a quem nós a devemos transmitir intata e viva,
constitui o eixo central da evangelização, Ela levanta três problemas
candentes, que o Sínodo dos Bispos de 1974 teve constantemente diante dos olhos:
O que é que é feito, em nossos dias, daquela energia escondida da Boa Nova,
suscetível de impressionar profundamente a consciência dos homens? Até que
ponto e como é que essa força evangélica está em condições de transformar
verdadeiramente o homem deste nosso século? Quais os métodos que hão de ser
seguidos para proclamar o Evangelho de modo a que a sua potência possa ser
eficaz?
Tais perguntas, no fundo, exprimem o problema fundamental que a Igreja hoje
põe a si mesma e que nós poderíamos equacionar assim: Após o Concílio e graças
ao Concílio, que foi para ela uma hora de Deus nesta viragem da história,
encontrar-se-á a Igreja mais apta para anunciar o Evangelho e para o inserir no
coração dos homens, com convicção, liberdade de espírito e eficácia? Sim ou não?
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