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Pius PP. XI Mortalium animos IntraText CT - Texto |
12. A Igreja Católica: depositária infalível da verdade
Quando o Filho unigênito de Deus ordenou a seus
enviados que ensinassem a todos os povos, vinculou então todos os homens pelo
dever de crer nas coisas que lhes fossem anunciadas pela "testemunha
pré-ordenadas por Deus" (At. 10,41). Entretanto, um e outro preceito de
Cristo, o de ensinar e o de crer na consecução da salvação eterna, que não
podem deixar de ser cumpridos, não poderiam ser entendidos a não ser que a Igreja proponha de modo íntegro e claro a doutrina
evangélica e que, ao propô-la, seja imune a qualquer perigo de errar.
Afastam-se igualmente do caminho os que julgam que o depósito da verdade existe
realmente na terra, mas que é necessário um trabalho difícil, com tão longos
estudos e disputas para encontrá-lo e possuí-lo que a vida dos homens seja
apenas suficiente para isso, com se Deus benigníssimo tivesse falado pelos
profetas e pelo seu Unigênito para que apenas uns poucos, e estes mesmos já
avançados em idade, aprendessem perfeitamente as coisas que por eles revelou, e
não para que
preceituasse uma doutrina de fé e de costumes pela qual, em todo o decurso de
sua vida mortal, o homem fosse regido.