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Paulo VI
Evangelica testificatio

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A VIDA RELIGIOSA

Os ensinamentos do Concílio

7. Queridos Filhos e Filhas: com uma resposta livre ao chamamento do Espírito Santo, vós haveis decidido seguir a Cristo, consagrando-vos totalmente a Ele. Os conselhos evangélicos, de castidade, oferecida com voto a Deus, de pobreza e de obediência, são doravante a lei da vossa existência. Ora, o Concílio recorda isto: "A autoridade da Igreja, sob a direção do Espírito Santo, cuidou de interpretá-los, de regular a sua prática e também de estabelecer, à base deles, formas estáveis de vida".11 Deste modo, ela reconhece e um caráter de autenticidade ao estado de vida, constituído pela profissão dos conselhos evangélicos: "Pelos votos, ou compromissos sagrados a eles semelhantes, com os quais se obriga aos três mencionados conselhos evangélicos, o cristão entrega-se totalmente ao serviço de Deus, amado sobre todas as coisas... Já pelo Batismo ele morrera para o pecado e fora consagrado a Deus; mas, para poder recolher frutos mais abundantes da graça batismal, com a profissão dos conselhos evangélicos na Igreja, pretende libertar-se dos impedimentos que o poderiam afastar do fervor da caridade e da perfeição do culto divino, consagrando-se mais intimamente ao serviço de Deus. E esta consagração será tanto mais perfeita quanto mais a firmeza e a estabilidade dos vínculos representam a indissolúvel união de Cristo à Igreja, sua esposa".12

Este ensino do Concílio põe bem em evidência a grandeza desta doação, decidida livremente por vós mesmos, à imagem daquela outra feita por Cristo à sua Igreja e, como ela, total e irreversível. Exatamente em vista do Reino dos Céus, vós haveis votado a Cristo com generosidade e sem reservas, estas forças de amor, esta necessidade de possuir e esta liberdade de orientar a própria vida, as quais são para o homem tão preciosas. Tal é a vossa consagração, que se realiza na Igreja e mediante o seu ministério, tanto o dos seus representantes, que recebem a profissão religiosa, como da comunidade cristã, cujo amor reconhece, acolhe, ampara e envolve aqueles que, no seu seio, se dão a si mesmos, como um sinal vivo "que pode e deve atrair eficazmente todos os membros da Igreja a corresponderem corajosamente às exigências da vocação cristã... manifestando, assim, a todos os fiéis os bens celestes, já presentes neste mundo".13




11. Const. Dogm. Lumen Gentium, 43; AAS 57,1965, p. 49.



12. Const. Dogm. Lumen Gentium, 44; AAS 57,1965, p. 50. 



13. Ibidem, pp. 50-51.






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