Parte

 1 IV|       que esse eu, ou seja, a alma, por causa da qual sou o
 2 IV|       em conhecer o que é sua alma, é o fato de nunca alçarem
 3 IV|    que as idéias de Deus e da alma nunca estiveram. E me parece
 4 IV|       existência de Deus e da alma, com as razões que apresentei,
 5 IV|     conhecimento de Deus e da alma nos tenha dado a certeza
 6 V |       existência de Deus e da alma, e de não aceitar coisa
 7 V |       a respeito de Deus e da alma; pois presumi claramente
 8 V |      colocar nele, no início, alma racional alguma, nem qualquer
 9 V |      coisa para servir-lhe de alma vegetativa ou sensitiva,
10 V |      conseqüência que a nossa alma, isto é, essa parte distinta
11 V |  presumir que Deus criara uma alma racional e que a juntara
12 V |     cérebro confuso, se a sua alma não fosse de uma natureza
13 V |     nós não prova que possuam alma; pois, por esse critério,
14 V | Depois disso, eu descrevera a alma racional, e havia mostrado
15 V |    pouco aqui sobre o tema da alma por ele ser um dos mais
16 V | virtude do que imaginar que a alma dos animais seja da mesma
17 VI|  projetos, não tenho também a alma tão baixa que vá aceitar