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Congregações Scalabrinianas dos Missionários
e Missionárias de São Carlos
Scalabrini Uma voz atual

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  • PRIMEIRA PARTE       HOMEM DE DEUS E PARA DEUS
    • 3. AS IMAGENS DE CRISTO
      • c)  OS POBRES
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c)  OS POBRES

 

O pobre, imagem viva e eloqüente de Jesus Cristo.”

 

Que é o pobre aos olhos do mundo? É um banido, refugo da natureza, que parece desapercebido aos olhos da Providência, um mísero que se arrasta, no meio do lodo e da poeira, um vil estorvo, um peso inútil para a sociedade e nada mais. Tal é o conto que, há quatro mil anos, se tinha do pobre, porque a pobreza era concebida como uma mancha ignominiosa~ como flagelo de Deus, como uma maldição que só podia cair sobre a cabeça de um culpado. Eis, porém, que a sabedoria incriada, o Mestre de todos os Mestres, nos lições bem diferentes e antes com o exemplo e com os fatos, mais que com a palavra, glorifica a pobreza e a em si mesmo, desde o berço. Sim, Jesus Cristo, herdeiro do reino e da coroa de Davi, nasceu, o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, o Messias, tantas vezes profetizado, prometido, e esperadoséculos, afinal aparece. Mas onde? De que modo? (...).

             Ele apareceu no modo mais humilde na maior miséria. (...)

O Verbo de Deus, escolheu como cidade natal Belém, mínima entre as de Judá! Ele que podia ter por Mãe a mais rica e nobre das mulheres hebréias chamou à altíssima honra, a esposa de um simples artesão escondida na pobreza. Como lugar de nascimento, escolheu um casebre aberto à inclemência da estação, que não podia oferecer corno berço senão um presépio e poucas palhas. Enfim, Jesus antepôs livremente ó pobres, o vosso estado de qualquer outro e é exatamente com esta preferência que


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tolhe à pobreza toda conotação de infâmia, antes a torna venerável, santa e digna da maior reverência aos olhos de todos.

             Que vos poderia ser mais precioso aqui na terra, mais nobre, maior e mais digno de estima, do que o que tem a estima e as honras de um Deus? Quando um Rei quer nobilitar uma pobre filha do povo e torná-la respeitável por todos, que faz ele?

             Procura-a na classe obscura, onde ela se esconde, fá-la sua esposa, convida-a a sentar-se sobre o seu trono, coloca em sua fronte o diadema e o cetro nas mãos. Foi isto que Jesus Cristo fez com a pobreza, escolhendo-a como companheira indivisível do berço à sepultura, e desde aquele dia, a pobreza começou a receber no cristianismo, as honras de rainha; desde aquele dia, o pobre começou a ser considerado, como de fato o é, a imagem viva e eloqüente de Jesus Cristo sobre a terra. (...)

             Dir-se-ia, escreve admiravelmente Crisóstomo, que os pobres são como tantos raios refletidos que, unidos, compõem o que foi Jesus, cuja figura austera e triste fez vibrar os Profetas que o contemplaram à distância de séculos.

             Sim, verdadeiramente, ó diletíssimos, o pobre é uma imagem viva de Jesus Cristo e disto nos segurança o mesmo Evangelho. Cristo disse: O que fizerdes ao menor de meus irmãos é a mim que o fareis, o que requer comunhão de personalidade e destino. Daqui as ternas e sublimes expressões dos Santos Padres entre outros, Crisóstomo: “Quando vires o pobre, pensa que vês o corpo e o altar de Jesus Cristo; inclina-te reverente e oferece o teu sacrifício. A Divindade tem dois altares, um eterno e invisível, sobre o qual nós trazemos as nossas homenagens, adorando. Quando porém, nós nos aproximamos do pobre, então nós colocamos a oferta sobre o altar visível da Divindade”. “Não pareis no exterior, retoma Clemente de Alexandria, mas aprofundai o olhar e vereis escondidos no pobre, o Pai, o Verbo, e o Espírito Santo”. E eis o pobre sublimado ao grau de imagem, de altar e de templo da Divindade. É o Evangelho que torna evidente aos olhos profanos da carne, esta reabilitação do pobre, iniciada no grande sacramento da piedade, que é o rebaixamento d’Aquele que, sendo rico, fez-se mendigo por nós. 24

 

“São estes os seus amigos mais queridos.”

 

As Escrituras dizem que Jesus passava fazendo o bem a todos (At 10,38). Doce, manso, benigno, não procurava a sua glória, o bem dos homens.


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Ele é pai dos pobres, sustento dos fracos, consolador dos aflitos. Padece o cansaço, a fome, a sede, as calúnias, o desprezo, os insultos. Padece da parte de todos e até dos seus, mas não faz caso. A caridade que lhe arde no peito, o anima. A caridade o impulsiona. A caridade lhe faz parecer tudo suave e leve. Não segue senão os impulsos do próprio coração. Cada palavra sua é uma misericórdia, cada passo seu, um conforto, cada ação sua, uma providência, cada prodígio, uma graça. Em toda parte o vemos cercado de pobres, de enfermos, de publicanos, de ternas crianças. São estes os seus amigos mais queridos e derrama sobre todos as suas bênçãos e a todos consola.

Ele revestiu-se de nossa humanidade, para sentir mais profundamente a compaixão e para experimentar em si mesmo as aflições, as misérias, os sofrimentos daqueles que ama profundamente. Acontece-lhe ver alguma desgraça? O seu coração se perturba, geme, aflige-se e se mostra solícito em tolher a angústia, em enxugar as lágrimas, em adoçar a amargura, em remover todas as causas de desolação. 25

 

 “O pobre é a pupila de Deus.”

 

Oh! o pobre! Ele é privado de tantos bens da terra, mas, rico de bens do céu. Muitas vezes, ele é enjoado, descontente, ingrato, mas em sua fronte resplandece sempre o caráter da filiação divina e sobre a porta do seu barraco, está escrito em caracteres de ouro, aquela consoladora sentença: o que fizerdes ao menor destes, a mim o fareis. O pobre é a pupila de Deus e quanto fizermos ao pobre, o fazemos a Deus mesmo.26

 

“A Igreja fundada sobre doze homens pobres.”

 

Quais foram os ministros de Deus, escolhidos para estabelecê-la no mundo? Talvez os personagens mais conspícuos pela fama, pelas riquezas, pela autoridade, pela nobreza, pelo saber? Certamente teria agido assim a prudência humana, mas a sabedoria divina não opera deste modo. Deus escolhe o que é ignóbil e desprezível e o que não é para confundir o que é. Na fundação da sua Igreja, Deus usa o mesmo caminho, que na criação do mundo.

Esta máquina imensa, que se chama universo, os milhões de astros, que se movem sobre nossa cabeça, este globo terrestre que nós habitamos,


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tudo foi tirado do nada, tudo se rege sobre nada, tudo tem como seu único apoio e sustento, o quê? O vazio e o nada! Suspensa a terra sobre o nada.

             Pois bem, ó diletíssimos, que se poderia desejar de melhor para convencer-nos ser o mundo obra dirigida pelo infinito poder de Deus? E que se poderia desejar de melhor para convencer-nos ser Igreja, esta construção gigantesca e maravilhosa, obra do mesmo infinito poder, que vê-la sair do nada, ondejante no nada? Vêmo-la fundada sobre doze homens, como eram os Apóstolos, sem autoridade, sem crédito, sem proteção, pertencentes à classe mais desprezada de todo o Oriente, pobres, fracos, tímidos, grosseiros e ignorantes, a tal ponto de confinar, pela sua incapacidade, com o nada. 27

 

“O mundo ainda acredita na caridade.”

 

             A grande alma do imortal Pio IX, que tinha a intuição de conhecer e de apreciar as obras da Providência, dirigia um dia a alguns dos vossos co-irmãos, aquelas memoráveis palavras, que jamais serão esquecidas: ó meus filhos, eu vos consagro cavaleiros de Jesus Cristo. O mundo não acredita mais na pregação, no sacerdócio, mas acredita ainda na caridade; pregai a verdade com a caridade, ide à conquista do mundo, com amor ao pobre. (...)

             Jesus Cristo está com os fundadores das vossas conferências. Estes estavam na caridade, estavam em Deus e Deus neles: quem está na caridade, está em Deus e Deus nele e sua obra abençoada pelo céu, dilata-se, aumentando os cavaleiros de Jesus Cristo, destinados à conquista do mundo. (...)

             A caridade, cidadã do céu, desceu entre nós, para aproximar os corações, moderar os afãs, reerguer os anônimos abatidos, tornar felizes as famílias, com as alegrias mais puras, conservar a paz em meio à sociedade civil, o mais belo dom que Deus podia fazer às suas criaturas. Ela é destinada a gloriosos triunfos, mediante vossas Conferências. Pregando a verdade, com a caridade vós dissipareis muitos pré-juízos, também onde não é acolhida a palavra do padre e fareis compreender ao pobre, sem , que tem em vós um irmão sobre a terra, porque existe um Pai comum no céu; fareis conhecer também aos mais desatinados e perdidos, a divindade de Cristo e de sua Religião.28


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“A caridade difundiu-se em nosso século.”

 

Não tenho palavras para expressar-vos, ó Senhores, a consolação que experimento, todas as vezes que me é dado encontrar-me em meio a vós. Em meio a vós que formais pequeno grupo, escolhido, porque, dedicado ao exercício da mais nobre das virtudes, a caridade. Eu vos conheço e me alegro diante de Deus, melhor vos conhece Deus mesmo, que vos acompanha com suas bênçãos e vos prepara digno prêmio.

Permiti agora a vosso Pai e Pastor, que vos ama como filhos queridos, como irmãos, direi mais, como antigos e caríssimos amigos, dirigir-vos uma palavra de encorajamento, a fim de que vos disponhais, não obstante as dificuldades que encontrais pelo caminho, continuar destemidos, vossa obra sublime e gloriosa. De minha parte tenho grande, ilimitada confiança no exercício da caridade, quando reflito sobre os graves males que afligem a sociedade e a Igreja, e uma nuvem de tristeza me comove, até as lágrimas, conforta-me a esperança. Espero, espero muito que retorne logo a serenidade, que o céu sorria aos nossos desejos, porque o exercício da caridade, não é esquecido; porque sob vários aspectos, a caridade se difunde em nosso século e o invade todo, o domina, o senhoreia. Sim, são grandes e são muitos os pecados do século XIX. Quem pode enumerá-los? Mas quem pode igualmente enumerar as obras de caridade das quais é fecundo o século XIX?

             É esta consideração, ó Senhores, que me aflora espontânea nos lábios: a consoladora palavra de Cristo a Madalena: Muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou. 29

 

“Só a caridade é verdadeiramente filha do céu.”

 

             A filantropia é bela; é a ajuda estabelecida em favor do pobre, em base aos princípios humanitários de igualdade. É bela a beneficência: é a ajuda prestada aos infelizes, ao reflexo da necessidade e da utilidade pública, para suprir o aspecto aflitivo da miséria e a ocasião de inevitáveis desordens da sociedade. Mas a caridade é mais bela; só a caridade é verdadeiramente filha do céu. Ela possui os princípios da filantropia, ela tem os fins da beneficência, mas lhe acrescenta como estímulo mais eficaz, o pensamento de socorrer no homem, a imagem mesma de Deus, de socorrê-lo por vontade e por amor a Ele.


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             A filantropia nasce na cabeça do filósofo, e freqüentemente da altura da teoria, que é uma idéia, sabe descer à prática, obra da vontade. A beneficência desce à obra, mas embora nobilíssima e generosa, veste sempre algo medido. Geralmente se exercita em vista e em proporção ao mal que se deve eliminar.

             Só a caridade é heróica. Ela tem uma iniciativa inexaurível, não procura recompensa, afronta e remove dificuldades; encontra nelas uma razão de atração, compraz-se com o sacrifício, nunca esmorece. 30

 

“A dor é o cetro das grandes almas.”

 

             A dor é o cetro das grandes almas. É a chave da cidade eterna. É o caminho régio que leva à pátria. Tende coragem, ó diletíssimos. Se Deus vos conserva nos sofrimentos e vós os sofreis com resignação cristã, estais no verdadeiro caminho da salvação e chegareis um dia a reinar, com os santos no céu.

             É verdade que a pobreza é uma cruz pesada, mas através dela vai-se ao Céu: bem-aventurados os pobres, nos diz o Mestre divino com palavras inefáveis: bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.

             Viver constantemente enfermo, sofrendo, fatigando-se muitas vezes, arranca lágrimas. Mas, alegrai-vos, porque bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Sofrer perseguições e injustiças, nos aflige a todos, mas bem-aventurados aqueles que sofrem por causa da justiça, porque deles é o prêmio eterno: bem-aventurados os que padecem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

             As injúrias, os gracejos, os escárnios, as calúnias nos transpassam o coração. Compadeço-me da fraqueza humana, mas desfaleço pela pouca , enquanto Jesus Cristo nos diz: bem-aventurados sereis, quando os homens vos maldisserem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós, então alegrai-vos e exultai ..., naquele dia. Oh! quanto nos enganamos, caríssimos, lamentando-nos das nossas cruzes, das nossas aflições, das nossas desgraças! Olhemos para Jesus Cristo, que viveu sempre na pobreza, na dor e no desprezo e morreu no madeiro da cruz. Olhemos freqüentemente para a rainha dos Mártires, olhemos para os Santos e assim nossas tribulações serão amáveis, ao menos as suportaremos com resignação. 31


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Vim pobre e pobre parto.”

 

             Sadio de mente e de corpo, entendo fazer, como faço, com o presente escrito, o meu testamento.

           Agradeço a SS. Trindade, que me concedeu a graça do sacerdócio e do Episcopado e prostrado diante de sua infinita grandeza, chorando peço perdão de todas as ofensas feitas por minhas infidelidades, ao augusto caráter impresso em minha’lma.

             Vim a Placência pobre e pobre parto para a eternidade.

          Aquele pouco que verdadeiramente me pertence, será suficiente para pagar as contas e as despesas do meu funeral, que quero modestíssimo, salvo disposições da Santa Igreja Católica Apostólica e Romana, na qual fui batizado e na qual quero morrer. Proíbo qualquer elogio fúnebre. 32

 

“Seria estranho que um Bispo morresse sobre a palha?”

 

             Seria estranho que um Bispo morresse sobre a palha, quando Nosso Senhor nasceu sobre a palha e morreu na Cruz? 33

 

Forneci pão a um grande número de infelizes.”

 

             No inverno passado, minha cidade e Diocese foram atingidas por verdadeira carestia, mas colocando-me a serviço, para aliviar tantos pobrezinhos, com a ajuda de Deus, pude conseguir mais de 250 mil liras, que me foram entregues, em parte, por institutos públicos e privados, dando-me assim condições de fornecer o pão a grande número de infelizes e um verdadeiro triunfo para a Religião. O fato aconteceu, como sói, engrandecido pelos jornais. Os deputados, em número de seis, que pertencem à Diocese, com dois senadores, também estes diocesanos, levaram a coisa a conhecimento do Rei Umberto, que me enviou agradecimentos, protestos de veneração etc.

                   Deixei cair tudo no esquecimento; não acreditava que muitos se preocupassem com o que faço. Mas, quando abri o Instituto para as surdas e mudas e realizada alguma obra de caridade, renovaram-se para meu desgosto, já que gosto que me deixem tranquilo, os mesmos exageros e nestes dias, veio visitar-me um personagem da corte. Este expressou-me os sentimentos reais e o desejo que tinham de dar-me uni atestado público de reconhecimento. O gentil homem estava preparado para cada objeção que eu fazia. Disse-me que o relativo Decreto referia-se somente às obras de beneficência, que outros


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Bispos tinham recebido medalhas pela cólera, que era um modo-próprio do Rei, que poderia servir-me para o bem da Igreja, que se tratava de uma condecoração suprema, mas não política, (pareceu-me que acenava à ordem da SS. Anunciata.) etc.

             Respondi gentilmente, mas sem hesitação, que as condições feitas à Igreja na Itália, que o estado da S. Apostólica e do S.           Padre eram tais que não permitiam a um Bispo aceitar qualquer condecoração, ainda que fosse da Anunciata, sem ferir o próprio caráter e dignidade episcopal.

             Pedi àquele Sr. Marchese, para levar as razões da minha recusa e os sentimentos de minha gratidão, pela atenção que tiveram para comigo, e o despedi com respeitosa urbanidade, dizendo-lhe que talvez teria escrito diretamente a quem o havia enviado. Eis a minha dúvida, Exmo. Príncipe, devo escrever? Se o devo, seria minha intenção escrever uma carta na qual, depois dos agradecimentos e dos motivos da recusa, exporia as múltiplas e sanguinolentas injúrias feitas, também em nossos dias, à Igreja, à Santa , ao Santo Padre, exortando Sua Majestade com respeito, mas francamente a por fim, quanto possível, à estes males, assegurando que tal é o prêmio que espera dele, todo o Episcopado do Reino etc. Desejada de forma conveniente, fazer chegar aos ouvidos do Rei, verdades severas. Mas não sei se me decido a fazer, nem quero abrir o coração a ninguém, tratando-se de coisa delicadíssima.

             Se não devo escrever, V. Eminência Revma. coloque em seu cartão de visita a palavranegativo”, se o devoafirmativo”.

             As razões me dirá quando terei a honra e a consolação de cumprimentá-lo, em Roma. 34

 

 

 

 

 

 




24.   Homilia de Natal1879 (AGS 3016/1).



25. Carta Pastoral (...) para a Santa Quaresma de 1878, Placência, pp. 9-10.



26. Discurso a uma Associação Caritativa (AGS 3018/18).



27Homilia de Pentecostes, 1902 (AGS 3016/6).



28.   Pelo 90º aniversário das Conferências de São Vicente, 30-6-1890 (AGS 3018/9).



29.   Discurso a uma Associação Caritativa (AGS 3018/18).



30. Discurso pela inauguração do monumento a Mandelli, 23-6-1889 (AGS 3018/10).



31. Homilia de todos os Santos, 1879 (AGS 3016/18).



32.           Testamento privado inédito (AGS 3001/2).



33.           Processo diocesano informativo. Test. XI, ex-officio, ad. 26.



34.   Carta ao Cardeal L. Jacobini, 21-10-1880, (ASV-SE Rub. 283/1880, fasc. 1, Prot. n. 42777). No inverno de 1879-1880, o Bispo, privando-se de tudo, distribuiu até 3.000 refeições por dia ao povo faminto, por causa da carestia. (Cf. Biografia, pp. 433-439). Renunciando à condecoração do Colar da Anunciata, D. Scalabrini renunciava também à uma boa aposentadoria.






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