2.  APÓSTOLO DO CATECISMO

Scalabrini foi definido por Pio IX “Apóstolo do catecismo”. Sua primeira preocupação, como pároco e como Bispo, foi voltar-se para a instrução religiosa da juventude, através do catecismo, primeiro e natural ensinamento, síntese da doutrina católica, fonte da vida cristã. Dedicou o primeiro Congresso Nacional em 1889, ao reflorescimento catequético.

O catecismo deve ser ensinado em todos os lugares e sempre, no púlpito e na escola, na família e nas escolas especiais de doutrina cristã. O ensino deve ser gradual e cíclico, compreendendo todo o arco formativo, desde as crianças até os adultos. É ensino vital, porque educa na fé, se os mestres e as mestras se modelam ao “primeiro catequista” Jesus Cristo, reproduzindo em si, seu zelo e seu amor.

A catequese é eminentemente cristológica: leva a conhecer e amar a Jesus Salvador. A pedagogia catequética é a arte mais difícil; deve ser estudada, experimentada e aperfeiçoada, segundo a metodologia mais apta ao catequizando, que deve empenhar-se com a inteligência, vontade, coração e sentidos; a catequese é o apostolado mais eficaz, porque visa formar Jesus Cristo nos fiéis.

A escassa cultura popular do tempo leva Scalabrini a pronunciar-se por um catecismo único “um código de fé igual para todos” os católicos e para todos os países, de modo que a mobilidade geográfica não prejudique no povo, a segurança da fé e da moral.