Resposta a
respeito de diversos detalhes. Agradecimentos a benfeitoras. Notícias dos
irmãos seminaristas. “ Tudo se
sustenta, não por nós, mas pelo sopro de Deus”.
Vaugirard, 26 de abril de 1867
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
Vimos
o Sr. Trousseau na sua passagem por aqui. Fiquei contente com suas disposições.
Esperamo-lo na sua volta e conversaremos mais amplamente com ele. Disse-lhe que
8 dias para sua viagem de Orléans me pareciam bem suficientes.
As
questões tratadas na sua carta são graves. Seria talvez difícil resolvê-las sem
se entender de viva voz. Acho que, após nosso retiro, o Sr. Lantiez poderia ir
passar alguns dias em Arras para examinar todas as coisas e nos informar bem na
sua volta. Verá se mais vale dizê-lo ao Sr. Roussel ou reservar para você
ver antes de tudo, com folga, o Sr. Lantiez, para ter vistas claras a
apresentar, seja a ele, seja a Monsenhor.
Veremos
com alegria o Sr. Guillot antes e durante o retiro. A vez de nosso caro Ad.
Lainé virá um pouco mais tarde.
Acompanho
a novena por seu caro irmão que é ordinariamente nomeado nas recomendações da
noite. Pedirei também com você a São José para que o ajude.
Agradeça
muito à sua boa mãe pela sua remessa dos 100f destinados aos clérigos. Que Deus lhe
devolva! Parece que Ele a paga com seu mais precioso tesouro, a cruz. É que
está bastante unida a Ele para saber o valor dela. Compadecemos suas provações
e dores.
Não
me lembro se a Sra. de Roederer lhe prometera uma subscrição continuada e se
você a recebeu este ano.
O
Sr. Chaverot e os tonsurados de Issy vão bem, assim como os escolásticos de Chaville
e outros lugares. No conjunto, tudo se sustenta, como nós mesmos, não por nós,
mas pelo sopro de Deus.
Permaneçamos
nele; em outro lugar nem força, nem paz, nem esperança, nem amor.
Fico
com essa última palavra: é um bom modo de concluir com você e com seus irmãos,
meu caríssimo amigo e filho em N.S.
Seu
Pai e amigo
Le Prevost
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