Relações
com a família, a respeito de uma estada após a ordenação.
Vaugirard,
4 de junho de 1867
Meu
caríssimo amigo e filho em N.S.,
Queria
mandar-lhe de volta sem demora a carta de sua boa mãe, não achei o momento. Se
não vier amanhã para nos ver, indo para Issy, farei que chegue a você com esta
carta.
Acho
que poderia responder a essa boa mãe o seguinte: ainda não lhe é possível
prever como se passará para você o tempo das férias; algumas palavras, captadas
de passagem, lhe deixam pensar que sua ordenação poderia acontecer no mês de
setembro; nesse caso, alguns estudos que lhe ficam ainda para fazer e a
necessidade de viver em retiro como preparação, sem privá-lo de ver durante
algum tempo sua cara família, poderiam, no entanto, obrigá-lo a uma residência
um pouco prolongada, seja no seminário, seja na comunidade; pode-se, em todo o
caso, certamente contar que fará todo o possível para dar a parte às afeições
como aos deveres de sua posição. Indico o sentido em geral, a forma lhe
pertencerá inteiramente (afetuosa, nem preciso dizer).
O
Sr. d’Arbois recomenda muito às suas orações o retiro anual de Notre Dame des
Champs que acontece atualmente.
Há
muito tempo não o vimos, isso me dá muitas vezes um tipo de mal-estar. O dia 27
de junho, felizmente, não está longe.
Adeus,
caríssimo amigo, partilhe nossas afeições com nossos caros irmãos que o cercam.
Seu
amigo e Pai nos Corações divinos de Jesus e Maria
Le Prevost
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