O Sr.
Lantiez de volta de Arras. Monsenhor Lequette desejoso de fechar a escola,
estando na impossibilidade de assegurar-lhe os encargos financeiros.
O Sr. Le
Prevost aconselha temporizar.
Vaugirard,
18 de junho de 1867
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
O
Sr. Lantiez chegou entre nós esta manhã, mas não o vi, devia chegar a Grenelle.
Você me disse, no conjunto, o fundo de sua conversa com Monsenhor de Arras.
Parece-me que não resulta nada bem preciso, e só poderemos chegar a uma
conclusão precisa depois da volta de Monsenhor Lequette.
Satisfaria,
talvez, seus professores dizendo-lhes que sua decisão a respeito deles não será
adiada além desse prazo. Importa não desanimá-los, se devesse ainda necessitar
seus serviços, o que poderia acontecer se, afinal devêssemos ficar em Arras. Quanto à
oposição de Monsenhor ao pensionato, concerne, aparentemente, só ao ponto
financeiro e não persistiria no caso em que, tomando a responsabilidade dessa
parte da obra, pediríamos apoio real e determinado unicamente para o patronato
e para o pessoal a seu serviço.
Estaria
feliz, certamente, se você pudesse descansar um pouco em paz em Chaville. Você
mesmo verá em que momento o faria sem demasiado inconveniente. O tempo do
encerramento das aulas seria certamente o melhor, mas é ainda bem longe.
Talvez, após a saída de Issy, o Sr. Leclerc ou o Sr. Pattinote, ou ambos, indo
ajudar o Sr. Trousseau, poderiam tornar sua ausência menos sensível. Para o Sr.
Chaverot, acho que não se poderia contar com ele, diversos obstáculos devendo
dificultar a coisa, sobretudo se sua ordenação for adiantada.
Adeus,
meu caríssimo filho em N.S., que a divina Bondade digne-se assisti-lo e
abençoá-lo, assim como seus irmãos, suas crianças e todas as suas obras.
Seu
amigo e Pai afeiçoado em N.S.
Le Prevost
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