O irmão
Buffait está agonizando. O Sr. Le Prevost sensível às ”doces alegrias” sentidas
pelo P. Chaverot por ocasião de sua estada em família, antes de chegar ao
orfanato de Vaugirard onde foi nomeado. Breves notícias.
Vaugirard, 11 de agosto de 1867
Caríssimo
amigo e filho em N.S.,
Demorei
para responder à sua afetuosa carta, e, no entanto, responderei bastante
brevemente pela dupla razão que nosso irmão, Sr. Paul [Baffait], chegou aos
últimos limites da fraqueza e que aguardamos de um momento para outro sua ida
para um mundo melhor. Recebeu a unção dos enfermos sexta-feira, e tinham vindo,
da parte do médico, para nos avisar de que não passaria a noite. No entanto,
sobreviveu até hoje, mas num estado tal de esgotamento que não pode,
evidentemente, demorar para emitir o último suspiro.
Tomo
parte nas doces alegrias que encontra na sua reunião com seus bons pais. Penso
com você que poderá ficar perto deles até a quinta-feira que seguirá a Assunção,
para responder a seus desejos e gozar, você mesmo, um pouco em paz de sua
sociedade. Chegado esse momento, nossos irmãos o aguardarão para regrar com
você as disposições no tocante às funções importantes de que ficará encarregado
com o Sr. padre Lantiez para o espiritual do pessoal e dos sujeitos da obra de
Vaugirard.
Disse
que escreveria pouco longamente por duas razões. A segunda é que minha irmã,
sabendo que não podia ir perto dela, chegou em Paris com sua filha e que sua
visita me obriga a dar-lhe um pouco de meu tempo.
Mando-lhe
uma carta chegada em casa para você há alguns dias. Não a mandei imediatamente,
querendo acrescentar-lhe algumas palavras e vendo que não continha nada
urgente.
O
Sr. Baumert está aqui há vários dias, morrendo de desejo de vê-lo. Terá, acho,
o pesar de renunciar a isso, estando obrigado de retornar na quinta-feira, o
mesmo dia em que você estará a caminho para Paris.
Receberemos
com felicidade a preciosa relíquia [do coração de São Vicente de Paulo] de que
nos anuncia a chegada.
Espero
que a perna de seu bom pai esteja bem curada. Assegure-o, assim como a Sra. sua
mãe e a Sta. sua tia, de todos os meus sentimentos de respeito e de devotamento
em N.S.
Adeus,
meu caríssimo filho, sabe nossa terna afeição por você. Todos os nossos irmãos
o saúdam e o reverão com alegria.
Seu
devotado amigo e Pai em Jesus e Maria
Le Prevost
|