Relance
sobre a utilidade do Círculo dos Zuavos e os meios para bem fundá-lo.
Necessidade das correspondências. Notícias das obras da França.
Vaugirard,
27 de abril de 1868
Meu
caríssimo amigo e filho em N.S.,
O
Sr. Maignen lhe escreve para os assuntos do Círculo, limito-me, então, a lhe
enviar somente algumas palavras de afeição. Aguardamos muito tempo sua
carta e com um pouco de inquietação. O Sr. Maignen tinha deixado todas as
coisas em estado ainda tão pouco firme, que estávamos impacientes por
recebermos alguns detalhes precisos sobre você mesmo, sobre a chegada do Sr.
Charrin, sobre a obra de que cuida. Acho que será muito desejável, para que
possamos acompanhá-lo com o olhar e sustentar aqui os interesses da fundação
que se faz para os Zuavos, que nos escreva regularmente e, enquanto puder, em
dia fixo, para que, contando mais ou menos com segurança com uma mensagem sua,
não cruzemos nossos correios com os seus. Desejo também que o Sr. Charrin deixe
um pouco de lado sua hesitação em escrever e se corresponda comigo de vez em quando. A freqüência das
comunicações dos irmãos com os Superiores é totalmente necessária em
Comunidade, particularmente quando estão longe do centro; de outra forma, os
laços de caridade se relaxam, a união enfraquece e a vocação é também
prejudicada.
O
Sr. Vrignault lhe levará estas linhas. Alegramo-nos da colaboração que lhe
prestará e que consistirá sobretudo em ajudá-lo a assentar-se firmemente em sua
posição e em encorajar os Srs. membros da Comissão a se unirem a você para que,
juntos, levem a bem seu empreendimento. Pode ser de tanta utilidade para os
Zuavos, afastados de seu país e de seus familiares, encontrarem no Círculo como
que um lar, onde os aguardam sempre bons amigos, prontos a acolhê-los, a tomar
parte em tudo o que os toca, a lhes dar um conselho e a prestar-lhes algum bom
serviço se precisar. Isso é certamente caridade e estaremos bem no espírito de
nosso Instituto se cumprirmos bem essa missão. Sei de antemão que podemos
contar com isso de sua parte e da parte do Sr. Charrin. Foi para isso que foram
escolhidos ambos por Deus, antes que por nós mesmos.
Todos
vão bem aqui e se mostraram sensíveis à sua lembrança. Chaville receberá com
alegria uma carta sua, quando tiver saído de seus mais urgentes afazeres.
Nossos
retiros de Páscoa foram satisfatórios em todo lugar e a graça de Deus nos
assistiu visivelmente. Sainte Anne tem um Presidente muito bom, esqueço-me de
seu nome, que veio de Saint Charles, onde não participava, acho, há muito
tempo.
Queria
escrever uma palavra ao Sr. Charrin, mas o Sr. Vrignault está chegando e devo
fechar esta carta para lhe entregar.
Adeus,
portanto, caríssimos amigos. Estou muitas vezes em espírito perto de vocês e
minha afeição permanece sem cessar com vocês. Faça minha parte das graças que
obtêm nos piedosos santuários de Roma. Nunca estão esquecidos aqui em nossas
orações de cada dia.
Seu
todo afeiçoado amigo e Pai
Le Prevost
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