Sempre as diligências
com o Bispado a respeito do Sr. Trousseau. Garantia moral dada pelo Instituto.
Precisa moderar o zelo do Sr. Caille.
Chaville, 23 de maio de 1868
Caríssimo amigo e filho em N.S.,
Seria muito preferível que o Bispado se
contentasse com a promessa regular do Sr. Trousseau de não alienar sua herança
e que a Congregação não tivesse, ela própria, que se comprometer. Além de que
um tal vínculo seria um tipo de título para um sujeito contra sua Congregação
em caso de discórdia, esta se acharia logo privada de toda liberdade quanto a
suas posses, se tivesse que tomar sucessivamente várias obrigações semelhantes,
quanto aos membros que lhe pertencem. Devemos, portanto, fazer tudo o que
pudermos para evitá-las e aderir somente em caso extremo. Acho que o Bispado
benevolente compreenderia essa dificuldade e se contentaria, com o compromisso
do Sr. Trousseau, com nossa garantia moral.
Peça de minha parte ao Sr. Caille para nada
adiantar para o reconhecimento da casa da rua de Noyon, antes que tenha conseguido
consultar o Conselho e dar-lhe a conhecer sua posição sobre esse projeto. Acho
que ele agiria sabiamente, procedendo com prudência e reflexão, mesmo para a
rua Saint Jacques.
Adeus, caríssimo amigo, mil afeições a todos
vocês. Não atraso, aumentando a extensão desta carta, sua partida no correio
desta noite.
Le Prevost
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