(Algumas diretrizes
escritas em continuação da carta 1305 acima). Como presumir uma permissão dos
Superiores. Afeições ao irmão Charrin, mas incitá-lo a escrever.
[2
de junho de 1868]
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
Disse, ao lado, ao Sr. Jean-Marie [Tourniquet],
sobre os mal-estares de saúde que, nestes últimos tempos, me impediram de
escrever a você e aos outros com a diligência que teria sido levado a usar. O
tempo me faltará para me entreter com você hoje com folga, tanto da pequena
comunidade de Roma como de suas obras. Graças a Deus, que toma com misericórdia
nossa insuficiência, conseguem retomar a regularidade dos exercícios e, de
outro lado, a fundação dos Círculos toma boa figura.
Do ponto de vista religioso, teria sido melhor
se conformar às instruções que tínhamos transmitido, e sem dúvida, um pouco de
demora não teria comprometido nada no interesse real das obras. A não ser em
caso de necessidade evidente, prefira, em geral, a obediência às vistas que
sugerem, por outro lado, as circunstâncias. Digo “em geral”, porque, em certos
casos, após ter rezado e ter-se recolhido diante de Deus, se pode presumir o
sentimento dos Superiores e agir como se acredita que quereriam se tivessem a
visão das coisas. É assim, gosto de pensar, que quis fazer nos fatos que
interessavam o Círculo dos Zuavos. A carta tão cativante do Sr. Vrignault e
suas próprias explicações parecem bem indicá-lo. Os resultados obtidos parecem,
afinal, satisfatórios. Esperemos que Deus esteja contente. Faça todos os seus
esforços para sustentar com o Sr. Charrin o bem que parece prometido pelos bons
começos das duas fundações.
Assisti, com o Sr. Vasseur e outros, ao
casamento de sua cara irmã e pude dar-lhe notícias suas, com sua carta recebida
na véspera. Os amigos eram bem numerosos, o grupo parecia muito simpático e
toda a sua família parecia feliz. Deus faz suas tarefas, faça bem as dele.
Adeus, meu caríssimo amigo e filho em N.S. Sustentemo-nos
pela piedade. Nossa única e verdadeira força está ali.
Seu amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
Não terminarei sem uma palavra de afeição para
nosso irmão Charrin, embora estejamos todos chateados por seu silêncio tão persistente.
Ele não deve aniquilar-se assim, seria um prejuízo para ele e para as obras de
que cuida. Deve superar sua relutância em escrever e se corresponder
comigo. Deve me escrever de vez em quando, a regra o exige, minha afeição o
pede e seu apego à família religiosa se enfraqueceria se não se rendesse a
essas instâncias. Aguardo uma carta dele.
Junto aqui uma carta das crianças de Saint
Jean. Precisa também que ele lhe responda. Obriga-o a lutar constantemente
contra um pouco de moleza de vontade, que é seu defeito dominante e que
prejudicaria suas boas e cordiais qualidades.
Abraço-o, no entanto, e sou com um terno apego
em N.S.
Seu amigo e Pai
Le Prevost
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