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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1301 - 1400 (1868 - 1869)
    • 1306 - ao Sr. Girard
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1306 - ao Sr. Girard

(Algumas diretrizes escritas em continuação da carta 1305 acima). Como presumir uma permissão dos Superiores. Afeições ao irmão Charrin, mas incitá-lo a escrever.

 

[2 de junho de 1868]

 

Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

Disse, ao lado, ao Sr. Jean-Marie [Tourniquet], sobre os mal-estares de saúde que, nestes últimos tempos, me impediram de escrever a você e aos outros com a diligência que teria sido levado a usar. O tempo me faltará para me entreter com você hoje com folga, tanto da pequena comunidade de Roma como de suas obras. Graças a Deus, que toma com misericórdia nossa insuficiência, conseguem retomar a regularidade dos exercícios e, de outro lado, a fundação dos Círculos toma boa figura.

 

Do ponto de vista religioso, teria sido melhor se conformar às instruções que tínhamos transmitido, e sem dúvida, um pouco de demora não teria comprometido nada no interesse real das obras. A não ser em caso de necessidade evidente, prefira, em geral, a obediência às vistas que sugerem, por outro lado, as circunstâncias. Digo “em geral”, porque, em certos casos, após ter rezado e ter-se recolhido diante de Deus, se pode presumir o sentimento dos Superiores e agir como se acredita que quereriam se tivessem a visão das coisas. É assim, gosto de pensar, que quis fazer nos fatos que interessavam o Círculo dos Zuavos. A carta tão cativante do Sr. Vrignault e suas próprias explicações parecem bem indicá-lo. Os resultados obtidos parecem, afinal, satisfatórios. Esperemos que Deus esteja contente. Faça todos os seus esforços para sustentar com o Sr. Charrin o bem que parece prometido pelos bons começos das duas fundações.

 

Assisti, com o Sr. Vasseur e outros, ao casamento de sua cara irmã e pude dar-lhe notícias suas, com sua carta recebida na véspera. Os amigos eram bem numerosos, o grupo parecia muito simpático e toda a sua família parecia feliz. Deus faz suas tarefas, faça bem as dele.

 

Adeus, meu caríssimo amigo e filho em N.S. Sustentemo-nos pela piedade. Nossa única e verdadeira força está ali.

 

Seu amigo e Pai em N.S.

 

                                               Le Prevost

 

Não terminarei sem uma palavra de afeição para nosso irmão Charrin, embora estejamos todos chateados por seu silêncio tão persistente. Ele não deve aniquilar-se assim, seria um prejuízo para ele e para as obras de que cuida. Deve superar sua relutância em  escrever e se corresponder comigo. Deve me escrever de vez em quando, a regra o exige, minha afeição o pede e seu apego à família religiosa se enfraqueceria se não se rendesse a essas instâncias. Aguardo uma carta dele.

 

Junto aqui uma carta das crianças de Saint Jean. Precisa também que ele lhe responda. Obriga-o a lutar constantemente contra um pouco de moleza de vontade, que é seu defeito dominante e que prejudicaria suas boas e cordiais qualidades.

 

Abraço-o, no entanto, e sou com um terno apego em N.S.

 

Seu amigo e Pai

 

                                               Le Prevost

 




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