Preparativos
para a saída. Movimento de pessoal para amenizar sua ausência, enquanto o Sr.
de Varax acompanha o Sr. Le Prevost. Cartas de recomendação para o Instituto.
Chaville,
quinta-feira cedo, 18 de fevereiro de [1869]
Meu
caríssimo amigo e filho em N.S.,
O
Sr. Caille lhe dirá, se já estiver de volta, que me acomodarei com a primeira
semana de março para a saída, já que o acha preferível. Mas penso que é preciso
nos colocarmos a caminho logo no início dessa semana, na segunda-feira se
possível, ou, o mais tardar, na terça-feira, se estiver cansado na
segunda-feira.
Aceitarei
o que achar bom para o Sr. de Bretenières. Haveria para mim um pouco menos de
liberdade de movimento na companhia de um homem tão respeitável ao qual
deveremos deferência, mas deixo a decisão a seu sentimento.
Fiz
partir a carta destinada ao Sr. Berloty. Agradeço-lhe por ter tido essa idéia,
que facilitará para mim muitas disposições que devo prever aqui, antes de sair,
para que nada fique prejudicado quando estivermos longe.
Entendo
que seria bem útil, talvez necessário, que, você ausente, o Sr. Trousseau não
seja abandonado sem auxílio. O Sr. Guillot conviria, acho como você. Vaugirard,
embora com sofrimento, o emprestaria talvez, mas ele representa a Comunidade no
patronato Saint Charles, que vai fracamente desde que lhe tiramos,
sucessivamente, o Sr. Faÿ, como capelão, e o Diretor tão influente, o Sr.
Jean-Marie [Tourniquet]. Com o Sr. Guillot, ainda não abrimos mão, mas tirá-lo,
ainda que temporariamente, seria prejudicar a obra notavelmente e levantar
contra nós clamores que nos apavoram com justa razão.
Não
se poderia, momentaneamente, pôr na casa de Bom Socorro o Sr. Lemaire, que substituiríamos
talvez menos dificilmente em
Saint Jacques? Fora desse acordo, não vemos, por enquanto,
nada de praticável e de eficaz.
Vou
passar pela casa do R.P. de Ponlevoy e escreverei a Monsenhor de Ségur.
Monsenhor de Metz prepara de seu punho uma carta muito benevolente para o Santo
Padre. Monsenhor de Angers porá, de seu lado, seu coração de Pai em sua carta.
Estou
sendo chamado para amanhã no arcebispado de Paris. Tudo se apronta, portanto, e
nós também, aprontemo-nos.
Aguardaremos
o Sr. Gérold no começo da semana. Não se pode esperar que sua constituição
delicada lhe seja uma causa de isenção? Rezemos por ele, rezemos por todos e
por tudo, pois o mundo inteiro tem necessidade de graça e de socorro de cima.
Adeus,
meu caríssimo filho. Deixo-o para acolher um jovem postulante mulato, protegido
de Monsenhor de Ségur. Tem a ambição de fazer estudos, sua alma parece singela
e inteligente, nigra sed formosa. Tem também boa aparência, tem 21 anos
de idade e se chama Ludger Montalvon.
Adeus
de novo, afeições a você e a todos em N.S.
Le Prevost
|