Mesmo texto que para o Sr. d’Arbois. O Sr. Le
Prevost acrescenta também, após a sua assinatura, a mesma nota sobre seu
mal-estar que o obrigou a tomar o Sr. de Varax como secretário. Esse último
acrescenta a carta em baixo.
Roma, 30 de
março de 1869
Caro e venerado irmão em N.S.,
Servindo de
secretário ao Padre Geral, não posso ter abnegação tão completa de minha
pessoa, a ponto de não ter alguns sentimentos afetuosos a juntar aos seus.
Embora façamos um só, temos dois corações, e nossos irmãos não devem perder
nada. Junto, portanto, minhas orações às dele para que os Santos, dos quais a
terra de Roma parece o país natal por excelência, façam de você e de nossos
irmãos tais homens das primeiras idades, como necessita nosso velho mundo para
reanimar sua fé e sua caridade.
O Padre
Superior não lhe disse que, no Sábado Santo à noite, um bom servo do Santo
Padre, a quem tínhamos pedido para nos prestar esse serviço, lhe solicitou sua
bênção especial para todos, entre os jovens de nossas obras, que fariam sua
comunhão pascal no dia seguinte.
Não sei o
que o bom Deus fará de nós durante nossa estada. Nossos negócios parecem se
processar de modo bem favorável, mas não é muito prudente confiar que escaparão
às lentidões romanas. Continuem rezando, para que os novos caminhos em que o
bom Salvador nos fez visivelmente entrar não pareçam extraordinários demais aos
Prelados italianos. Não poderiam nos entender, se o bom Deus não os iluminasse
interiormente sobre fatos e necessidades ainda desconhecidos em sua nação.
Beijei hoje o solo da casa onde São Paulo habitava em Roma quando fez suas
Epístolas com São Lucas. Há, numa coluna de granito, gravadas em lembrança,
estas palavras, verdadeira divisa dos padres de juventude: “Verbum Dei non
est alligatum [A Palavra de Deus não está amarrada]”.
Aperto-lhe
as mãos com respeito e afeição viva em N.S.
B.
de Varax, irmão de S.V.P. – Padre