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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1401 - 1500 (1869 - 1870)
    • 1412 - ao Sr. Tourniquet
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1412 - ao Sr. Tourniquet

Notícias sobre a comunidade romana. Desentendimento entre um irmão e um zuavo.

 

Chaville, 1o de junho de 1869

 

Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

Fico sabendo com tristeza que nosso caro Sr. Jouin está doente. Temos imediata e perseverantemente rezado por ele. Tenho confiança de que Deus ouviu nossas orações e que, no momento em que escrevo, já está restabelecido. Assegure-o de nossas sinceras simpatias e dê-nos, o quanto antes, notícias dele. Conto muito também que os mal-estares de nossos irmãos Emile [Beauvais] e Charrin não terão passado de um efeito dos primeiros calores e não terão conseqüência.

 

Apresso-me em dizer-lhe que obtive do Comitê que o jovem Rabusier à sua casa como postulante de nossa Comunidade e como ajudante para você. Acho que partirá muito em breve. O Sr. Faÿ lhe escreve perto de sua mãe, onde esteve enquanto esperava a decisão, para que chegue sem demora. Deseja ter a cada dia alguns instantes para estudar. Verá se tem possibilidade de favorecer essa aspiração sem grande dificuldade.

 

Rezamos muito pelo Comandante Cirlot. Diga à sua cara e piedosa esposa, assim como a ele, todo o interesse que nos inspira sua posição.

 

O Sr. Vrignault prepara o relatório sobre os dois Círculos. Anexará os orçamentos.

 

O Sr. Paillé recomendou ao Comitê a renovação das assinaturas. Não sei se o Sr. Vrignault pôde fazer alguma coisa no sentido do bem que você me indica em sua carta.

 

Lamento muito o litígio que o Sr. Charrin teve com um zuavo. Não , com um pouco de prudência e um comportamento comedido, para evitar essas contrariedades? Não me diz em que consistiu esse conflito. Se aquele que ameaçou o Sr. Charrin estava errado e se o Sr. Charrin não o esteve de modo algum de seu lado, era talvez o caso  de examinar se não se devia avisar o Sr. de Charette. É preciso que nossos irmãos sejam respeitados, mas precisa, sobretudo, que mereçam sê-lo. Haveria, em caso semelhante, de se examinar o que a prudência cristã pede, para não importunar os chefes por algo sem importância, correndo o risco de suscitar muitos rancores entre os zuavos. Repito, tudo então deve ser pesado diante de Deus, tomando também conselho, se o caso o pedisse. Penso que  seu comportamento deve ter sido neste sentido.

 

Adeus, meu caríssimo filho, vou escrever-lhe, se puder fazê-lo a tempo, para anunciar a saída do jovem Rabusier.

 

Ofereça, na ocasião, nossos respeitos a todas as pessoas que nos mostraram benevolência, e são, na verdade, todas as que vimos. Peça a Monsenhor Bastide para avisá-lo quando o Sr. Cuvinot, um de nossos amigos comuns, vier à casa dos Irmãos de São João de Deus para sua saúde, em Paris, para que eu visitá-lo.

 

Autorizo-o, se julgar conveniente, a não entregar a palavra anexada aos Srs. Emile e Charrin. Parece-me, todavia, que só pode lhes ser benéfica.

 

                                               Le Prevost

 




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