P.S.
do Sr. Le Prevost
Volta do
irmão Cauroy a Paris. Diretório litúrgico romano e festa de São Vicente de
Paulo. As saúdes.
Vaugirard,
11 de junho de 1869
11o
dia do me do Sagrado Coração
Meu
caríssimo irmão,
O
Pe. Superior, desde minha volta de Angers, se propõe cada dia a lhe escrever a
respeito de nosso bom Cauroy. Sempre ultrapassado por sua
correspondência, me encarrega de entretê-lo a esse respeito.
O
irmão Cauroy sofre, por causa de sua forte saúde, com o regime completamente
interno. O pensamento do Pe. Superior seria de lhe fazer seguir, no ano que
vem, os cursos do Seminário de Versailles. Diante desse projeto que misturaria
a seus estudos o exercício das idas e vindas de Chaville a Versailles, em que
momento lhe parece mais oportuno fazer voltar o irmão Cauroy? Se o fim de ano
lhe prepara um novo motivo de desânimo, seria talvez melhor chamá-lo de volta
imediatamente. Se, ao contrário, começa a gostar da teologia, melhor seria, sem
dúvida, não romper o pequeno embalo tão penosamente obtido.
Reflita,
caro irmão, informe-nos sobre sua impressão pessoal, consulte sobretudo seus
Superiores tão bondosos, e para com ele e para com a Comunidade. Se esses
Senhores opinassem pela volta antes do fim do ano, seria bom, pensa nosso Pe.
Superior, perguntar ao Sr. Professor de filosofia o emprego mais útil para o
irmão Cauroy dos poucos meses que lhe restam daqui à abertura dos cursos 1869-70
em Versailles. Seria
a revisão da parte teológica de seu curso deste ano, com o objetivo de
prepará-lo para abordar com uma certa vantagem um primeiro ano de teologia em
Versailles? Seria o estudo de alguma obra de conjunto sobre a filosofia, como base
sólida de um curso de teologia propriamente dita? Seria, enfim, um complemento
de estudos e de leituras, de exercícios de memória, para completar a instrução
do irmão Cauroy, no ponto de vista da inteligência do latim e da facilidade
para guardar os textos e definições necessários?
Nosso
Pe. Superior lhe será grato por querer bondosamente lhe comunicar, daqui a
poucos dias, os pareceres e respostas.
Todo
seu nos Sagrados Corações. Acho que todos os nossos meninos do retiro do Coral
terão honrado esses Corações sagrados por uma boa comunhão, que, ao menos,
estão se dispondo para fazê-lo antes do fim do mês. Terão tido, com certeza,
uma procissão e uma festa do Sagrado Coração esplêndidas em Notre Dame des Champs.
Todo
seu portanto e de todos os nossos irmãos de Angers.
Seu
irmão
padre Planchat
N.B.
Pensei cada dia no Santo Altar nesses bons meninos do Coral de Angers e reclamo
suas orações para Santa Ana e para mim.
Meu
caríssimo amigo,
Não
tenho nada a acrescentar ao que lhe diz com muita exatidão o Sr. Planchat a
respeito do nosso jovem Cauroy.
Esperamos
vê-lo em
breve. Desejaríamos que sua estada entre nós fosse organizada
de modo a poder assistir à festa de São Vicente de Paulo, no dia 19 de julho.
Provavelmente, então, você ficaria encarregado de cantar a missa solene, porque
nosso diretório litúrgico romano adiou a festa para o dia 24 e nenhum de nós
aqui [sujeitos a esse diretório] poderia cantar a missa de São Vicente de Paulo
no dia 19418. [o Pe. d’Arbois, de outra diocese, o poderia]
O
Sr. Boiry parece melhorar um pouco. Guarda sua alegria e não parece ter
inquietação alguma sobre sua saúde. O médico de Paris julgou sua doença como o
de Angers, prescrevendo, todavia, um regime diferente. O Sr. Tulasnes [em
Chaville] me diz que esse mal não é incurável.
Assegure
todos os nossos irmãos de meus sentimentos afetuosos e devotados, e pegue deles
uma parte bem ampla.
Seu
amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
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