Renovação
de permissões. Desconfiança frente a uma associação. Testemunho prestado às
qualidades do Sr. d’Arbois: “de sua parte só me veio alegria e consolação”.
Vaugirard,
12 de junho de 1869
Meu
caríssimo filho em N.S.,
Embora
lhe tenha escrito ontem algumas linhas em baixo da carta feita, a meu pedido,
pelo Sr. Planchat, mando-lhe estas poucas palavras, empenhando-me em saldar
minha dívida em atraso, já que parece que deixei duas cartas suas sem resposta.
Perdoe-me essa negligência que não vem de alguma vontade de minha parte, mas de
minhas contínuas idas e vindas entre Vaugirard, Chaville, Nazareth e, às vezes,
ainda outros lugares.
Para
as permissões, em regra geral, as que me pede são tão razoáveis que, em caso de
atraso, pode presumir que são concedidas. A permissão para a comida é admitida,
já que parece, com efeito, útil; para a permissão de descansar perto de nós,
sabia de antemão que era preparar uma alegria para todos aqui e para mim bem
especialmente. A carta de ontem já respondeu sobre esse ponto.
Para
as relações com o Sr. Bareswille e sua associação, aguardamos poucos
resultados. Mas, em certos lugares é possível, como em Amiens, ter razões de
dar-lhe alguma importância. Não vejo inconveniente em que cada um regre a esse
respeito seus atos segundo sua conveniência e as necessidades que as
circunstâncias locais podem lhe criar.
Nunca
ponha na cabeça, meu bem caro e caríssimo filho, que possa me contrariar em
alguma coisa. Desde que o bom Senhor, em sua caridade, me aproximou de você,
nunca me veio de sua parte outra coisa que não fosse alegria e consolação.
Fique bem em paz, tenha boa saúde e satisfação em todas as coisas, para que
minha afeição por você não tenha nada a sofrer de sua parte. Seria somente por
seu sofrimento que eu poderia padecer a seu respeito.
Mil
afeições para você e para nossos irmãos. Até logo. Diga-nos quando vai chegar.
Seu
amigo e Pai devotado em N.S.
Le Prevost
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