Necessidade
absoluta da vigilância nas obras.
Vaugirard,
8 de julho de 1869
Meu
caro amigo e filho em N.S.,
O
Sr. Maignen lamenta que não tenha bastante o cuidado, apesar de suas
recomendações repetidas, de não deixar os jovens sozinhos sem vigilância. Esse
ponto é absolutamente essencial, com efeito, para a boa disciplina de uma casa.
Em todo lugar onde é negligenciado, a desordem inevitavelmente acontece. Leve,
então, em conta, por favor, meu bom amigo, nossas insistências a esse respeito.
Temos uma mais longa experiência do que a sua na conduta dos jovens, você deve
ceder às nossas advertências. Tenha certeza de que, de outra forma, tomaria uma
pesada responsabilidade, já que os acidentes deploráveis que aconteceriam lhe
seriam tristemente imputados. Sei que não há, neste caso, falta de submissão de
sua parte, mas simples deixar andar e um pouco de fraqueza. Cuidará, portanto,
atentamente, de bem seguir nossas observações no futuro.
Acredite,
meu caríssimo filho, em todos os meus sentimentos afetuosos em N.S.
Seu
amigo e Pai
Le Prevost
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