A respeito
de uma nomeação provisória em
Paris. O Sr. Le Prevost tem confiança no Sr. de Varax, pois,
“a dedicação e a generosidade não lhe fazem falta”.
Chaville,
15 de novembro de 1869
Meu
caríssimo amigo e filho em N.S.,
Seu
retiro começa hoje, não quero perturbá-lo. Noto somente aqui este ponto que,
seja agora se minha carta lhe for retornada, seja na sua volta se o espera na
rua de Noyon, lhe testemunhará que não houve mal-entendido entre nós, quanto ao
pensamento que tivera de chamá-lo temporariamente a Vaugirard. Não duvidei um
só instante de sua vontade de aceder a meu aviso, em qualquer sentido que o
tivesse enunciado, nem de sua disposição perfeita de fazer em Vaugirard todo o
bem que o caso tivesse exigido. Levei em conta a sua relutância em deixar
suas obras sofrendo, e pela consideração mesma desse sofrimento e porque o
sentimento que tinha dele era extremamente pronunciado. Se tivesse visto um
interesse maior em passar adiante, teria feito isso, e se visse utilidade
imperiosa em me deter nesse aviso indo para frente, tenha certeza, meu bom
amigo, de que agiria sem hesitar. A dedicação e a generosidade não lhe fazem
falta, que eu saiba, sua educação e os hábitos elevados de sua família o
acostumaram a isso. Recordar-me-ei muito disso, acredite, quando a ocasião
pedir.
Termino
aqui estas poucas palavras, pedindo com insistência a Deus que abençoe os santos
exercícios de seu retiro e o esconda durante esses dias de recolhimento nos
Corações sagrados de Jesus e de Maria.
Seu
todo devotado amigo e Pai
Le Prevost
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