Falecimento
do pai do Sr. Allard. Movimento de pessoal logo na volta do Pe. Lantiez.
Vaugirard,
17 de dezembro de 1869
Meu
caríssimo amigo e filho em N.S.,
Nosso
jovem irmão, Sr. Allard, acaba de ser chamado para Amiens pela perda dolorosa
de seu bom pai. Partilharão todos conosco sua aflição. Se lhe for possível
oferecer na intenção do falecido o Santo Sacrifício, tenho certeza de que o
fará. Nosso caro irmão e sua família ficarão comovidos e a pobre alma, se ainda
não está perto de Deus, será aliviada. Esse acontecimento pode criar
dificuldades ao nosso irmão Allard. Ficaria muito triste, porque está
seriamente apegado à sua vocação, não renunciaria a ela sem uma real
dilaceração. Peça ao Sr. Caille, como peço a você mesmo, para aconselhar
prudentemente esse pobre menino, procurando conservá-lo no serviço de Deus, a
menos que o Senhor pareça evidentemente lhe prescrever outros deveres.
Autorizo-o
a pousar provisoriamente perto de sua família. Se puder fazer diferente, uma
vez passados os primeiros e muito dolorosos momentos, você julgará com ele.
Convido nosso irmão a vê-lo muitas vezes, todos os dias se puder.
Adeus,
meu caríssimo amigo e filho em
N.S. Reze por nós, nossos irmãos aqui estão sobrecarregados
de encargos atualmente. Não os esquecemos de nosso lado.
Seu
todo afeiçoado amigo e Pai
Le Prevost
A
volta do Sr. Lantiez será em breve. É sempre para você que deve ser dirigido.
Pense diante de Deus no que poderíamos fazer depois. Nossos irmãos fariam questão
de que o Sr. d’Arbois, nomeado, no último Capítulo, membro do Conselho,
residisse aqui. O próprio Sr. Lantiez me escreve que será bem pouco regular
dois conselheiros estarem longe ao mesmo tempo e insiste também para que o Sr.
d’Arbois venha. Pode deixar Angers em breve? Você o substituiria ali sem
demasiada relutância? (Sei muito bem que aceitaria o sacrifício, se houvesse).
Não sei o que pensar. O Sr. d’Arbois chega na segunda-feira para regularizar as
formalidades de nossa Sociedade Civil. Retornará na quarta-feira. Se ele
pensasse que fosse conveniente examinarmos a fundo a questão juntos, o avisaria
por telegrama. Senão, (e aconteça o que acontecer), fique em paz. Somente faremos
o que o Senhor parecer pedir. Essa visão das coisas, se nos for dada, nos
colocará todos em grande tranqüilidade.
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