Firmar-se
na paciência e na submissão aos desígnios de Deus. Atenção do Sr. Le Prevost
por seus irmãos (Sr Ginet).
Chaville,
16 de março de 1870
Meu
caríssimo amigo e filho em N.S.,
Recebi
com grande prazer sua pequena carta, visto que a raridade de suas
correspondências faz delas uma coisa insólita e quase inesperada para mim.
Respondo imediatamente, para que minha prontidão testemunhe de minha
satisfação.
Não
tenho desde já intenções de missas, tendo distribuído nestes dias as de que
podia dispor. Vou procurar reunir algumas e as enviarei sem demora. Não se
preocupe, aliás, com esse pensamento de que não está concorrendo diretamente
para a quitação das despesas da casa. Está contribuindo por seu trabalho e por
suas orações. É a essa dupla boa obra que devemos a bênção de Deus, da qual
decorrem todos os recursos que nos sucedem.
Acho
que o Sr. Ginet faria bem em escrever à Sra. sua tia e em marcar com ela o dia
para a visita que deve lhe fazer. Suponho que já lhe terá respondido. Se não,
seria conveniente que lhe escrevesse sem demora. Peço-lhe para cuidar que tenha
vestimentas limpas por meio de 100f
que deve ter reservado para essa despesa.
Estou
feliz saber que continua corajosamente seus esforços para se firmar na
paciência e na submissão aos desígnios de Deus, quando o prova. Por isso,
tornar-se-á forte e terá a paz da alma, bem tão precioso que a Santa Escritura
o declara acima de todo sentimento.
O
sino toca, devo terminar. Dizer-lhe-ei outra vez o que poderia se relacionar
com seu pessoal ou nossos próprios fatos e gestos aqui.
Seu
devotado amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
Amizades
aos nossos irmãos. Queria escrever uma palavra ao Sr. Ginet, o tempo me falta.
Que diga à sua tia que poderá ir vê-la e que a Quaresma não o impede. A carta
de sua tia não tem seu endereço. Deve conhecê-lo sem dúvida.
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