“Extrema
penúria” de pessoal. Cuidar da contabilidade.
Chaville, 10 de abril de 1870
Meu caro
filho em N.S.,
Não sei
muito bem até agora quem poderá substituir o Sr. Streicher no Círculo. Se
houvesse de ser o Sr. Charrin, no qual se cogitou um pouco, não se pode prever
com precisão quando estaria liberado da oficina onde suporta tudo atualmente, o
Sr. Henry [Piquet] quase não aparecendo mais por ali e o Sr. Boucault
ainda não estando a par de nada. Seria, então, preciso pensar numa solução
provisória qualquer para que suas contas e seus escritos não sejam confusos e
que um pouco de ordem permaneça nas despesas. O Sr. Audrin e o Sr.
Camille [Dupit] estão bastante gravemente doentes, o primeiro por uma
febre persistente que o esgota e obriga a ficar de cama, o segundo por um tipo
de pleurisia que me obrigou a mandá-lo para a enfermaria de Vaugirard. Sendo
assim, estão sobrando para mim aqui apenas o Sr. Bouquet que cuida da casa, e o
Sr. Gérold encarregado da limpeza. Na falta de melhor solução, poderia
emprestar-lhe este último, que escreve e calcula bem e que tem precisão no que
faz. Mas se, pela extrema penúria em que estão atualmente nossos serviços,
visse algum outro recurso para remediar de modo bastante conveniente às suas
necessidades próprias, seria o melhor seguramente.
Veja,
portanto, o que pede o caso. Importa que seus embaraços financeiros não
aumentem, por falta de ordem na contabilidade e no controle das despesas.
Seu
afeiçoado amigo e Pai
Le Prevost
Não
pretendo ir amanhã a Nazareth, não havendo nem conferência eclesiástica, nem
Conselho. O pequeno artigo sobre o Sr. Gallais é simples e
conveniente.