Para
regular diversos pontos da vida da comunidade romana.
Vaugirard, 24 de maio de 1870
Meu caro
filho em N.S.,
Envio-lhe,
como me pediu, uma carta para Monsenhor Tizzani. Se tivesse podido concertar com
você de antemão o pedido, teria conseguido entrar melhor nas vistas que parecia
ter o R.P. Brichet; mas a lentidão das correspondências entre Roma e Paris
torna o entendimento dos espíritos bem difícil. Entreguemos esse negócio, como
os demais, entre as mãos de Deus.
O Sr. de
Lauriston conta sempre partir no começo da próxima semana. Espero que o ajude a
pôr suas contas em ordem e que o Sr. Emile [Beauvais], assim como você, farão
tudo o que o Sr. Georges achar melhor. Supondo que chegasse a cobrir a diferença
que é assinalada e que a reclamação do Sr. Descemet seja bem fundada, ficará
para explicar de modo plausível como pôde pensar que os fundos bastante
consideráveis, em saldo na sua caixa, provinham de algum excedente,
necessariamente pouco notável, de suas vendas no restaurante ou para o fumo.
Seria bem desejável que a explicação fosse plausível e satisfatória, para não
deixar espaço para suspeita alguma malévola.
Suponho que
o Sr. Streicher chegou perto de você a bom porto. Diga-lhe que recebi com
prazer sua carta de Marselha.
O Sr.
Georges Coquerel vai bem até agora. O Sr. Pappaz está em Amiens.
Adeus, meu
caro filho em N.S.
Confiemo-nos em Deus e na Santíssima Virgem para levar a bem
tudo o que fazemos. Não deixaríamos, se não tivéssemos esse apoio, de tudo
estragar.
Seu
devotado amigo e Pai em N.S.
Le Prevost