Recomendações
úteis para ajudar o Sr. Chaverot em sua nova função.
Quinta-feira, 16 de junho de 1870
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
Escrevo-lhe apenas duas palavras para que nosso caro
Sr. Chaverot não chegue com as mãos vazias. Acho que chegará bem cansado, mas
confio em sua solicitude para cuidar de refazê-lo. Sua ausência vai nos criar
um grande vazio e muitos embaraços, mas nossos irmãos de Roma sofreram de seu
lado, sofreremos à nossa vez, Deus não permitindo, por enquanto, que possamos
alguma vez satisfazer a todas as necessidades juntas. Que seu santo nome seja
bendito e que sua sabedoria seja adorada em tudo!
Recebi, como me anunciara, uma carta muito boa de
Monsenhor Tizzani. Não deixe de lhe agradecer assim como a Monsenhor Bastide,
de quem recebi ontem um telegrama me lembrando que parte no fim do mês. Confio
que o Senhor abençoará o ministério humilde e dedicado de nosso caro irmão
Chaverot. Deverá proceder prudentemente até conhecer o terreno. Parece-me que o
Sr. padre Feiher, capelão dos Alemães e Alsacianos, muito amado por Monsenhor
Tizzani e bondoso para conosco, poderá aconselhá-lo utilmente assim como o bom
padre Brichet, sempre dedicado para conosco. Você lhe indicará quais visitas
deverá fazer. Monsenhor Daniel não deverá ser esquecido. O Sr. Jean-Marie
[Tourniquet], se ainda estiver ali, e o Sr. Emile [Beauvais] indicarão em que
medida conveniente e sem excesso deverá agir a esse respeito. Monsenhor Isoard
me parece também a visitar por ele.
Termino, estando hoje extremamente cansado pelo calor
e a insônia da noite.
Seu todo devotado amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
P.S. Acho que, em Roma, um eclesiástico colocado com
os irmãos leigos não saberia ser aceito senão como seu Superior. Será,
portanto, preciso apresentar assim o Sr. Chaverot, salvo as deferências devidas
a seus cabelos quase brancos. Para a confissão, os irmãos continuarão
livres de escolher entre ele e o R.P. Laurençot.
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