Resposta à notícia
da definição da infalibilidade pontifical, proclamada no dia 18 de julho. Não
fazer penitências indiscretas.
Chaville, 21 de julho de 1870
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
Escrevo-lhe apenas duas palavras, voltando daqui a
quinze minutos a Vaugirard. Recebemos com alegria o telegrama, embora não
pudesse nos dar todos os pormenores que nossa curiosidade ávida teria desejado.
Li atentamente suas comunicações de direção. Colocarei
diante de Deus todos os seus bons desejos e intenções. Recomendo-lhe sempre não
fazer penitência sem autorização de seu diretor e cansar-se somente com
discrição, sobretudo na estação que atravessamos. Cuide também da saúde de
todos, do Sr. Georges [de Lauriston] particularmente. Agradeceu a seus bons
pais pelo envio que me fizeram dos 400f?
Queixavam-se de que tinha demorado muito para lhes escrever.
Não devia impedir o Sr. Descemet de mandar retificar
seu nome. Aí está um desses escrúpulos um pouco minuciosos demais, como lhes
censurei muitas vezes; um pouco de abertura e de naturalidade sem desleixo:
procure guardar essa justa medida.
Mil afeições a todos os nossos irmãos. Diga ao Sr.
Streicher que fiquei contente com sua carta. Aguardo sempre a extra tempora
e a dispensa de idade.
Nossa festa de São Vicente de Paulo se passou bem em Chaville. Missa
solene de manhã pelo Sr. superior do seminário de Versailles, e panegírico na
tarde pelo Sr. Codant.
Seu todo devotado amigo e Pai em N.S.
Le Prevost