Meios
para evitar a mobilização para alguns irmãos. Inscrição possível para prestarem
serviços em ambulância.
Chaville,
14 de agosto de 1870
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
Acho, como você, que se pode salvar o Sr. Moutier
fazendo valer que não é francês. Sua inscrição, na hora do alistamento, é um
erro de que, parece, não se pode prevalecer. Em todo o caso, eis o único meio
que nos é dado, para ele e para os outros, 19 ou 20 no total, suscetíveis de
serem tomados pela guarda móvel ou para o serviço ativo: entrar no corpo dos
enfermeiros para as ambulâncias. A promessa nos é dada, o chefe organizador
sendo de nossos amigos, de nos dar um serviço composto somente de nossos irmãos
e de dois capelães tomados entre nossos eclesiásticos. Aceitamos e, dentro de
oito dias, a coisa será organizada. Se seus dois irmãos não podem escapar de
outra maneira, será sábio unirem-se a nós. Penso que o Sr. Perthuisot também
não escapará de outro jeito: são tomados os seminaristas que não são
subdiáconos. Em Paris e, ao nosso redor, as Congregações e até, acho, as
dioceses fazem avançar ao subdiaconato todos aqueles que estão em condições de
terem essa promoção. Essas disposições irão embaraçar singularmente nossas
obras, mas há força maior e o inconveniente será temporário.
Para o Sr. Ginet, não sei se sua isenção permanece
válida. Responda-me sem demora, por favor.
Seria, talvez, necessário fazer uma visita ao Sr.
Bispo de Angers, que me escreveu a carta mais amável para me dizer que ia
pensar no assunto do Coral. Seria o caso de preveni-lo sobre a saída dos Srs.
Leon [Guichard] e Moutier que tornará difícil o serviço do Coral (ao menos para
um tempo que fosse se prolongar).
Acha que sua visita não seja o bastante e que é bom,
além disso, que eu escreva para agradecer a Dom [Freppel]?
Seu amigo devotado
Le Prevost