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Jean-Léon Le Prevost
Cartas

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  • Cartas 1501 - 1600 (1870)
    • 1576 - ao Sr. d’Arbois
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1576 - ao Sr. dArbois

A respeito de nossos irmãos prestando serviços em ambulância como voluntários. Não abandonar nossas obras durante a guerra.

 

Chaville, 21 de agosto de 1870

 

Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,

 

Vejo, por uma carta escrita por você ao Sr. de Varax, que não me teria explicado bastante a respeito da composição da ambulância especial que fomos autorizados a formar para os feridos do exército. Devíamos fazer entrar nela apenas os de nossos irmãos cuja partida era exigida pelas decisões recentes do Governo. Ora, por sua carta do 17 deste mês, você mesmo me diz: a isenção obtida pelo Sr. Ginet, por ocasião do sorteio do alistamento militar, parecendo mantida, não há que recear que seja chamado. De outro lado, os alunos dos seminários maiores sendo também, até agora, postos fora de questão, o Sr. Perthuisot é igualmente isento. Os Srs. Moutier e Léon Guichard tendo preferido ir ao exército, não vejo o que ficava para ser feito além do que fizemos. No que lhe diz respeito pessoalmente, meu caríssimo filho, vi, na sua oferta de se juntar à ambulância, apenas essa disposição, habitual em você, de se sacrificar para o bem, de qualquer jeito.  Mas seu afastamento de Angers, nas circunstâncias presentes, teria sido a morte das obras que dirige e devemos tender, ao contrário, a conservá-las como as outras, senão prósperas, ao menos vivazes e suscetíveis de se reerguer após o temporal. Espero que o consigamos. O noviciado vai se encontrar mais apagado do que as outras casas, seu pessoal sendo reduzido a zero, e o município tendo aceito com prontidão a oferta de fazer ali um asilo para os feridos. No entanto, alguns irmãos ficam aí ainda e, até nova necessidade, mantemos ali os ofícios e missas ordinários da capela, pensando que é a melhor salvaguarda do lar.

 

Damos somente 15 ou 16 de nossos irmãos à ambulância, com alguns membros das Conferências ou de nossos Círculos e alguns religiosos Lazaristas, Espiritanos e das Missões Estrangeiras, 4 Sulpicianos, os Srs. Lantiez e Hello capelães. No total 45, acho. A administração acrescenta, acho, um outro padre, um pastor, um cirurgião chefe, 12 ajudantes cirurgiões, 6 soldados para os furgãos, etc. A partida acontecerá na quarta-feira 24. Não sei exatamente se é para o lado de Metz ou de outra forma. O compromisso é para todo o tempo da guerra. Todos resistirão aos cansaços e aos perigos? Não saberíamos prever, mas espero. Deus e a Santa Virgem os guardarão e, se alguém viesse a sucumbir, teria o mérito, nos combates do Senhor, de ter morrido com as armas na mão.

 

O Sr. Ginet pediu com insistência para permanecer em Angers até o mês de outubro. Você me dirá se algum inconveniente.

 

Para o Sr. Perthuisot, desejo sempre que se pronuncie. Quer seriamente ser padre e religioso em nossa Congregação? Devemos pensar em mantê-lo na lista de um Bispo para salvá-lo de uma chamada para o exército?

 

O correio parte, termino. Teme-se a vinda do inimigo até Paris. Que a vontade da divina Sabedoria se cumpra. Quanto a nós, vigiemos e oremos. Dizemos, em nossas casas, quatro vezes por dia: Sub tuum proesidium, com três vezes: Auxilium christianorum.

 

Seu afeiçoado amigo e Pai em N.S.

 

                                               Le Prevost

 

Lembranças a nossos irmãos. A ordenação somente na quinta-feira 25. Reze pelos ordenandos. Avisarei, quanto antes, no que toca no Sr. [Ad] Lainé.

 

 

 




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