A
respeito dos irmãos Moutier e Gauffriau. O Sr. Le Prevost recusa deixar Paris,
onde pode “ocupar-se ainda um pouco eficazmente para o bem” da Congregação.
Vaugirard, 18 de setembro de 1870
Meu caríssimo amigo e filho em N.S.,
O Sr. Moutier faz mal seus cálculos. Não entrou na
Congregação em 1861, mas em janeiro de 1862. Os Srs. Audrin e Chaffaut, que
entraram no mesmo ano que ele e a uns meses de distância, testemunham, ambos,
da exatidão dessa data. O registro do economato, montado num boletim preenchido
pelo Sr. Moutier em pessoa, leva a mesma indicação. Esse mesmo registro,
confrontado com aquele que tenho pessoalmente, indica: Entrada Sr. Audrin 5, e
eu 6 de janeiro de 1862. Votos: 10 de outubro de 1863, 1 ano --- 8 de outubro
de 1864, 1 ano --- setembro de 1865, 3 anos --- 3 de outubro de 1868, 3 anos.
Esses testemunhos e essas inscrições são incontestáveis. Poderia acrescentar
outras provas se essas não fossem suficientes.
Para o Sr. Jean Gauffriau, não recebi carta alguma
dele, não tenho de me antecipar. Sua conduta me servirá de regra, deveria ser
bem comedida para me tranqüilizar sobre sua vocação para permanecer entre
nós.
Agradeço-lhe por suas afetuosas insistências em vista
de uma estada mais ou menos longa a ser feita por mim em Angers. Estaria
ali bem pouco útil. Aqui, estou num ponto central, onde ainda posso me ocupar
um pouco eficazmente para o bem de nossa pequena família. Não poderia, aliás,
desertar um posto que pode oferecer algum perigo e onde deixaria atrás de mim
muitos de nossos irmãos.
A guerra começa ao redor de Paris. Estamos no momento
crítico. Possa o Senhor tirar desta grande provação tão penosa para a natureza
um bem para as almas. Se é assim, como devemos esperar, inclinemos a cabeça com
uma amorosa submissão.
Seu todo afeiçoado amigo e Pai em N.S.
Le Prevost